
O Ibovespa encerrou o pregão desta quarta-feira (7) com leve recuo de 0,09%, aos 133.397,52 pontos, após alcançar a mínima do dia em 132.871,84 pontos durante a manhã. A recuperação parcial à tarde refletiu o alívio nos mercados após a decisão do Federal Reserve (Fed) de manter a taxa básica de juros americana no intervalo entre 4,25% e 4,5% ao ano, sem surpresas.
O volume financeiro negociado somou R$ 19,7 bilhões. Com o resultado, o principal índice da B3 acumula queda de 1,28% na semana e recuo de 1,24% em maio. No acumulado do ano, no entanto, o Ibovespa ainda sobe 10,90%.
A sessão foi encerrada antes da divulgação da decisão do Copom, que confirmou, após o fechamento, a elevação da Selic em 0,50 ponto percentual, para 14,75% ao ano.
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Ações de bancos e Petrobras ajudam a conter perdas
Entre os destaques positivos do dia estiveram papéis do setor financeiro. Itaú Unibanco (ITUB4) avançou 1,10%, seguido por Banco do Brasil (BBAS3, +0,42%) e Santander (SANB11, +0,35%). A Petrobras também contribuiu com desempenho positivo, com PETR3 subindo 0,65% e PETR4, 0,46%.
Já a Vale (VALE3), ação com maior peso no Ibovespa, fechou em queda leve de 0,19%, acompanhando a instabilidade do minério de ferro nos mercados asiáticos.
Bolsas de NY sobem com expectativa de diálogo entre EUA e China
As bolsas americanas encerraram o dia em alta, revertendo o movimento de baixa da véspera. A recuperação foi impulsionada por relatos de que autoridades dos Estados Unidos e da China devem iniciar, no fim de semana, uma nova rodada de negociações comerciais.
Confira o desempenho dos principais índices:
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Dow Jones: +0,70% (41.113,97 pontos)
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S&P 500: +0,43% (5.631,28 pontos)
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Nasdaq: +0,27% (17.738,16 pontos)
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, confirmou que o encontro com representantes do governo chinês será um “primeiro contato” para restabelecer as conversas bilaterais, que haviam sido interrompidas após o anúncio do tarifaço por Donald Trump.
Durante coletiva de imprensa, o presidente do Fed, Jerome Powell, reforçou que o comitê continuará atento aos indicadores econômicos antes de considerar qualquer mudança na taxa de juros. Questionado sobre as críticas recentes do presidente Trump à política monetária, Powell respondeu que “elas não afetam o trabalho do Fed”.