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Fusão entre RBRF11 e RBRX11 pode gerar fundo de R$ 1,47 bilhão; saiba o impacto

Fusão entre RBRF11 e RBRX11 pode gerar fundo de R$ 1,47 bilhão; saiba o impacto
Fusão entre RBRF11 e RBRX11 pode gerar fundo de R$ 1,47 bilhão. Foto: iStock

Investidores do Fundo imobiliário RBRF11 têm até sexta-feira (19) para participar da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que decidirá sobre a proposta de consolidar o fundo com o RBRX11.

A votação, conduzida por meio eletrônico via link enviado pelo BTG Pactual por e-mail ou acessado na plataforma da B3, terá quórum qualificado de pelo menos 25% das cotas. Os cerca de 10 mil cotistas do RBRX11 já aprovaram a operação.

Se aprovada, a operação vai unificar os patrimônios das duas fundos, trazendo um mandato de investimento multiestratégia (“hedge fund”) ao RBRF11. A medida visa ampliar a liquidez das cotas e otimizar os ganhos operacionais, mantendo a estratégia vigente.

De acordo com a RBR Asset, gestora responsável pelos FIIs, a consolidação pretende aumentar o patrimônio líquido do RBRX11 para aproximadamente R$ 1,47 bilhão, distribuídos entre mais de 130 mil cotistas.

Como resultado, o fundo resultante terá maior liberdade na gestão de carteiras e acesso direto ao mercado imobiliário, além de potencial aumento na liquidez no mercado secundário.

Outro destaque da proposta é a redução na taxa de gestão, que passará de 1,1% para 0,8% ao ano durante os primeiros seis meses após a consolidação. Além disso, haverá corte nas taxas indiretas, o que deve reduzir custos e beneficiar investidores de ambos os fundos.

Para os cotistas do RBRF11, essa operação oferece a oportunidade de acesso a ativos anteriormente fora do escopo do fundo, ampliando o leque de oportunidades de investimento. A estrutura mais eficiente do RBRX11 e as condições aprimoradas também são pontos considerados positivos para os investidores.

O resultado da AGE será divulgado em até cinco dias úteis após o encerramento da votação. A participação é considerada essencial para garantir a aprovação, que depende da obtenção de pelo menos 25% do quórum, em um fundo que conta com mais de 110 mil cotistas.

A expectativa do BTG Pactual é que, após a consolidação, o RBRX11 torne-se o terceiro maior ativo do segmento multiestratégia no mercado nacional, fortalecendo sua posição e potencializando o retorno para os investidores.

Os analistas do banco destacam que a operação apresenta benefícios na busca por maior retorno potencial e acesso a estratégias que antes não estavam disponíveis para os cotistas do Fundo imobiliário RBRF11.

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