O CNES11 anunciou a distribuição de R$ 0,00803925 por cota em proventos, valor ligeiramente inferior aos R$ 0,00828899 pagos no período anterior. Terão direito ao recebimento os cotistas com posição até quinta-feira (23), com pagamento agendado para 30 de outubro de 2025. O movimento sinaliza continuidade na política de distribuição do fundo, apesar do ajuste marginal no montante.
Considerando a cotação de R$ 1,27 no fechamento de quinta-feira, o yield mensal ficou em 0,633%. Esse indicador ajuda a balizar a atratividade do retorno corrente do fundo, especialmente para investidores focados em renda. Embora o valor por cota tenha oscilado, a relação entre preço e provento segue relevante para análise de entrada.
Nos últimos doze meses, as distribuições somaram R$ 0,08668534 por cota, refletindo consistência no fluxo de pagamentos. A média mensal dos últimos 24 meses foi de R$ 0,00715023, apontando estabilidade no histórico recente. Os rendimentos do CNES11 são isentos de IR para pessoas físicas, conforme a legislação dos FIIs, o que pode elevar o retorno líquido do investidor.
O fundo imobiliário CNES11 concentra investimentos em propriedades comerciais, incluindo imóveis prontos, em desenvolvimento e direitos sobre ativos destinados à venda ou locação. A estratégia do fundo combina geração de renda recorrente com potencial de valorização patrimonial, buscando eficiência na alocação entre diferentes estágios de maturação dos ativos.
Principais ativos e portfólio
O destaque do portfólio é um conjunto de lajes corporativas que representa 31% do Centro Empresarial São Paulo (CENESP), complexo inaugurado em 1977 e reconhecido como o primeiro “Intelligent Building” do país. O CENESP possui seis blocos de oito andares, além de térreo, subsolo e estacionamento com 4.500 vagas; o fundo detém 21 andares, o que confere escala e visibilidade ao ativo.
A ocupação atual é de 40,6%, com 59,5% de área disponível, indicando espaço para crescimento de receitas via locação. Mais de 85% dos contratos vigentes vencem após 2025, sendo 60% com prazo superior a 2026, o que oferece previsibilidade de caixa no médio prazo. Para investidores que acompanham os dividendos do CNES11, a gestão ativa da vacância será um fator-chave para sustentar distribuições futuras.