O fundo imobiliário VISC11 somou resultado líquido de R$ 21,065 milhões em outubro, equivalente a R$ 0,73 por cota, impulsionado pelo desempenho dos shoppings. As receitas provenientes dos centros comerciais alcançaram R$ 26,59 milhões (R$ 0,92 por cota), refletindo resiliência operacional e controle de custos em um ambiente ainda competitivo no varejo físico.
Na sexta-feira (14), o fundo distribuirá R$ 0,81 por cota, mantendo disciplina na política de proventos. Após o pagamento, o VISC11 continuará com R$ 21,667 milhões em lucros acumulados não distribuídos, o que representa R$ 0,75 por cota, reforçando colchão para futuras distribuições e suavização de sazonalidades.
A gestão divulgou projeção de proventos entre R$ 0,80 e R$ 0,85 por cota até dezembro de 2025, sinalizando estabilidade no fluxo de caixa. Essa estimativa, contudo, não configura garantia de rentabilidade futura, estando sujeita ao desempenho operacional, à dinâmica de ocupação e à evolução das vendas dos lojistas.
O portfólio atingiu 94,8% de ocupação em outubro, maior nível dos últimos cinco anos. O avanço de 0,9 ponto percentual frente a outubro de 2023 evidencia a recuperação do varejo e a assertividade na comercialização de espaços, com melhoria do mix e redução de vacância estrutural.
Entre os principais indicadores, o NOI/m² cresceu 11,2% ano contra ano, acompanhado de expansão do NOI caixa. As vendas/m² subiram 3,4% na mesma base de comparação, enquanto o desconto médio ficou em 2,3% e a inadimplência líquida em 2,7%, níveis considerados saudáveis para o segmento.
Com 337.631 cotistas, valor de mercado de R$ 3,1 bilhões e patrimônio líquido de R$ 3,5 bilhões, o fundo preserva robustez financeira. O caixa de R$ 220,1 milhões, alocado majoritariamente em títulos públicos e fundos DI, contribui para a gestão prudente de liquidez e sustenta o ritmo de distribuição do dividendos do VISC11.
