O CPTS11 reportou resultado de R$ 27,751 milhões em novembro, abaixo dos R$ 30,859 milhões de outubro. As receitas totalizaram R$ 40,01 milhões, frente a despesas de R$ 12,259 milhões no período, refletindo o impacto do fechamento da curva de juros sobre a marcação a mercado e a performance dos FIIs.
Em dezembro, o fundo distribuiu R$ 0,09 por cota, pago em 17/12 e referente aos resultados de novembro. Esse valor corresponde a 133,8% do CDI líquido (alíquota de 15%), considerando a cotação de mercado. Após o pagamento, o CPTS11 manteve resultado acumulado de R$ 0,002 por cota, indicando política de distribuição aderente ao caixa gerado.
Para 2025, a gestão indica projeção de distribuições mensais de R$ 0,09 por cota, tomando como base a cotação de R$ 7,52. Isso implica dividend yield anualizado estimado de 15,35%. Em cenário otimista, a expectativa sobe para R$ 0,10 por cota (DY de 17,18%), enquanto no conservador recua para R$ 0,08 (DY de 13,54%), oferecendo balizas de retorno ao cotista.
A carteira de recebíveis imobiliários foi pressionada pelo fechamento da curva, com a marcação dos CRIs migrando de IPCA + 8,65% para IPCA + 8,50%. A exposição a shoppings soma 43,1% dos créditos e segue adimplente, com 14 operações. Entre os fundos listados, a carteira de FIIs rendeu 1,54% em novembro, abaixo do IFIX, de 1,86%, refletindo seleção e ajustes táticos.
Composição atual do portfólio: CRIs representam 28,9% dos ativos e mantêm 100% de adimplência, enquanto os FIIs compõem 62,7%, distribuídos em 100 fundos para diversificação. No book listado, o segmento logístico lidera com 23,6%, seguido por shoppings e lajes, ajustando risco e duration em linha com o ciclo de juros.
Perspectivas para os próximos meses incluem manutenção de rendimentos do CPTS11 estáveis no guidance central, apoiadas por carrego de CRIs indexados ao IPCA e potencial de valorização dos FIIs com a continuidade do afrouxamento monetário. A disciplina na alocação e a gestão ativa devem sustentar a estratégia de geração de caixa do CPTS11.