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Ações de dividendos dominam carteiras de novembro; veja os destaques

Ações de dividendos dominam carteiras de novembro; veja os destaques
Ações de dividendos dominam carteiras de novembro. Foto: Pixabay

As principais corretoras brasileiras — Andbank, BTG Pactual, Genial e BB Investimentos — mantêm visão construtiva para ações em novembro, amparadas pela perspectiva de cortes de juros no exterior e por uma temporada de proventos consistente.

A leitura é de que, mesmo após a valorização do Ibovespa, ainda há espaço para ganhos em setores defensivos e empresas com fundamentos sólidos.

O BTG Pactual ressalta que ciclos de afrouxamento monetário nos EUA e a possibilidade de flexibilização adicional adiante seguem como catalisadores-chave para ações.

A casa praticamente não alterou a carteira 10SIM, concentrando-se em nomes de qualidade com potencial de valorização e fluxo de dividendos previsível, com atenção às mudanças tributárias que podem destravar eventos extraordinários.

Entre bancos, Itaú Unibanco (ITUB4) e Nubank (ROXO34) lideram a exposição, somando 20% do portfólio. O Itaú segue como Top Pick entre incumbentes, sustentado por ganhos de eficiência e aceleração digital projetada para 2026.

O Nubank ganha tração com expansão no México e primeiros passos para os EUA, reforçando a tese de crescimento lucrativo e diversificado.

No setor elétrico, o BTG elevou posição em Copel (CPLE6) e Equatorial (EQTL3), hoje 25% da carteira. As duas utilities estão bem posicionadas para possíveis dividendos extraordinários e para navegar um cenário regulatório mais previsível, preservando retorno e resiliência operacional. A ênfase em qualidade e caixa robusto aparece como defesa importante.

A tese de construção civil segue seletiva, com foco em média e baixa renda em ações. A aposta em Direcional (DIRR3) destaca execution acima da média e potencial dividend yield de até 13%, apoiado por programas habitacionais.

Cyrela (CYRE3) permanece como nome premium, com lucro em alta e espaço para distribuição adicional entre 9% e 10% ao ano, conforme a geração de caixa.

Estratégia do Andbank segue estável. A Carteira Meta Ações preserva nomes resilientes: BB Seguridade (BBSE3), Bradesco (BBDC4), Copel (CPLE6), Eletrobras (ELET6), Itaú Unibanco (ITUB4), Itaúsa (ITSA4), Minerva (BEEF3), PetroRio (PRIO3), Telefônica (VIVT3) e Vale (VALE3).

Destaque para BB Seguridade, com lucro de R$ 2,2 bilhões (+20% a/a) e yield de 8,8%; o Itaú, com ROE de 23,3%; e pagadoras consistentes como Eletrobras e Vale, fortalecendo o viés defensivo das carteiras de ações.

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