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BTHF11 vende R$ 50 milhões em FIIs e lucro aumenta 4,8%

BTHF11 apresentou um resultado líquido de R$ 20,018 milhões em junho, um avanço de 4,8% em relação ao resultado de maio,

BTHF11 apresentou um resultado líquido de R$ 20,018 milhões em junho - Foto: iStock

O fundo imobiliário BTHF11 apresentou um resultado líquido de R$ 20,018 milhões em junho, um avanço de 4,8% em relação ao resultado de maio, que foi de R$ 19,099 milhões. Apesar do crescimento nos ganhos mensais, o valor distribuído aos cotistas permaneceu em R$ 0,092 por cota, sem alteração em comparação ao mês anterior, refletindo a estabilidade na distribuição de dividendos.

A receita total do fundo, que atingiu R$ 21,592 milhões, cobriu os custos operacionais de R$ 1,573 milhão, proporcionando um resultado sólido para os investidores. Durante o período, a gestão do BTHF11 destacou o cenário econômico brasileiro, marcado por uma política fiscal incerta e pressões inflacionárias constantes. Nesse contexto, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic de 14,75% para 15% ao ano, sinalizando a expectativa de manutenção de taxas elevadas por um período prolongado.

Ainda de acordo com a gestão, a curva de juros de longo prazo sofreu volatilidade moderada, influenciada pelas incertezas fiscais e pela postura mais conservadora do Banco Central. Essas condições favoreceram o desempenho do IFIX, que encerrou junho com uma valorização de 0,94%, acumulando alta de 11% no semestre. Os principais responsáveis pelo avanço foram fundos de tijolo nos setores logístico, de shopping centers, além de fundos de crédito atrelados à inflação, que contribuíram positivamente para o mercado de fundos imobiliários.

BTHF11: mais sobre a composição da carteira

O retorno total do BTHF11 está próximo de 17%, refletindo a resiliência do fundo mesmo diante do cenário macroeconômico desafiador. Aproveitando esse ambiente de otimismo, a gestão do fundo realizou vendas estratégicas no mercado secundário, movimentando aproximadamente R$ 50 milhões nos últimos dois meses. Essa estratégia visa reforçar a liquidez do fundo e criar espaço para novas oportunidades, especialmente em operações de crédito estruturado que têm sido desenvolvidas internamente.

Segundo os analistas, a expectativa de que o Banco Central mantenha uma postura conservadora pode favorecer a continuidade do bom desempenho do mercado de fundos imobiliários e a captação de ativos de valor descontado com sólidos fundamentos. 

Na composição da carteira do fundo BTHF11, os FIIs representam a parcela mais relevante. Os fundos de tijolo somam 28,07% do portfólio, com destaque para:

Já os fundos imobiliários de papel correspondem a 25,89%, sendo as principais posições:

O restante da alocação do fundo BTHF11 está dividido entre renda fixa (53,58%), ativos reais (18,35%), CRIs (14,61%) e caixa (13,09%).

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