
O BTLG11 apresentou, em agosto de 2025, um lucro líquido de R$ 31,418 milhões, valor que supera em 5,96% os R$ 29,651 milhões registrados no mês anterior. Essa evolução reflete a estabilidade das linhas de receita e despesas do fundo, além de esforços estratégicos na gestão patrimonial.
O fundo reportou um NOI (lucro operacional líquido) de R$ 31,014 milhões e um resultado imobiliário de R$ 35,154 milhões. Ainda, os cotistas receberam, nesse período, R$ 0,78 por cota em dividendos do BTLG11, o que representa um dividend yield anualizado de aproximadamente 9,4%, com base no valor de fechamento da cota em junho.
Segundo analistas, a estabilidade nas receitas reforça a saúde financeira do fundo, mesmo com o cenário de mercado mais desafiador. Recentemente, a gestão imobiliária promoveu uma revisão contratual em um de seus ativos em Jundiaí, envolvendo cerca de 10% da ABL do imóvel. Essa renegociação resultou em um aumento de 31% no valor do aluguel, alinhando-se aos preços de mercado e elevando o potencial de valorização do portfólio.
Atualmente, aproximadamente 80% da ABL do imóvel já passou por revisão, com impacto médio de 20% na reavaliação patrimonial. Essa estratégia de reajuste contribui para melhorar o rendimento do fundo e potencializar ganhos futuros.
Atualizações do Portfólio e Perspectivas do BTLG11
O portfólio do FII BTLG11 passou por uma nova avaliação patrimonial pela Cushman & Wakefield, que apontou uma valorização média de 3,32% nos ativos. Destacam-se as regiões de Embu, com valorização de 11,5%, e Jundiaí, com ganhos de 7,9%.
No front de operações, o fundo imobiliário BTLG11 recebeu R$ 13,9 milhões em julho, referente à primeira parcela da venda do imóvel em Campinas, gerando um lucro de R$ 0,1012 por cota na mesma competência. A parcela restante, de R$ 16,4 milhões, está prevista para ser recebida até o final de 2025.
Outra iniciativa relevante foi a primeira liquidação da 14ª emissão de cotas, também realizada em julho, que arrecadou R$ 127,5 milhões. Essa captação reforça a liquidez do fundo, favorecendo a exploração de novas oportunidades de valorização.
Com uma carteira de 34 imóveis totalizando 1,3 milhão de metros quadrados, e 90% das propriedades localizadas em São Paulo, o BTLG11 mantém uma taxa de vacância baixa de 1,9%. Três ativos estão atualmente em processo de venda, sinalizando uma estratégia de ajuste para maximizar o retorno dos cotistas.