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Dividendos do Banco do Brasil (BBAS3) são adiados; veja nova data de pagamento

Dividendos do Banco do Brasil (BBAS3) são adiados; veja nova data de pagamento
Dividendos do Banco do Brasil (BBAS3) são adiados

O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou na noite de ontem (20) o adiamento do pagamento dos dividendos antecipados referentes ao terceiro trimestre de 2025.

A distribuição, inicialmente prevista para 12 de setembro, foi remarcada para 11 de dezembro do mesmo ano, conforme fato relevante divulgado pela instituição. A mudança no cronograma pode impactar investidores que aguardam rendimentos de dividendos no curto prazo.

Segundo o banco, a decisão de postergar a quitação dos dividendos está alinhada à redução do payout, que passou de uma faixa de 40%-45% para 30%, aprovada pela administração em 13 de agosto. Assim, não haverá pagamento antecipado neste trimestre, sendo que a distribuição será consolidada na nova data estabelecida.

Essa revisão na política de dividendos do Banco do Brasil foi fundamentada considerando o desempenho recente da instituição, as projeções de capital, o cenário de mercado e a necessidade de caixa para sustentação e ampliação da operação.

Cortes nos dividendos refletem resultados negativos de BBAS3 no segundo trimestre de 2025

A alteração na política de distribuição de dividendos do BBAS3 registrar resultados financeiros negativos no segundo trimestre de 2025.

O lucro líquido ajustado foi de R$ 3,8 bilhões, o que representa uma queda de 60,2% em relação ao mesmo período de 2024 e uma redução de 48,7% frente ao trimestre anterior. A rentabilidade, avaliada pelo Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE), caiu para 8,4%, refletindo um cenário desafiador para a instituição.

Apesar da redução nos lucros, o banco destacou que a medida de diminuição do payout será temporária. A presidente, Tarciana Medeiros, afirmou que o banco enfrenta um ciclo adverso, mas destacou que o resultado do segundo trimestre ainda foi o quarto maior lucro da história do BB, reforçando a resiliência da instituição.

Além disso, o CFO do banco, Geovanne Tobias, enfatizou que a prioridade atual é a geração orgânica de capital e a recuperação da carteira de crédito, especialmente no segmento de agronegócio, que apresentou aumento na inadimplência no período.

Ele ressaltou que não há expectativa de pagamento de dividendos extraordinários pelo Banco do Brasil em 2025, mantendo o foco na reestruturação financeira.

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