O fundo imobiliário VRTM11 confirmou a distribuição de R$ 0,09 por cota referentes aos resultados do mês, mantendo-se estável pelo oitavo mês consecutivo.
A distribuição, que apresenta um dividend yield de 1,28%, ou 16,48% ao ano, com base no preço de fechamento de R$ 7,04, será paga em 15 de agosto, após o encerramento do mercado na quinta-feira, 31. Para investidores que buscam renda passiva consistente, a estabilidade desses dividendos reforça a atratividade do fundo.
Segundo dados divulgados, o dividend yield anualizado de junho alcançou 136% acima do CDI, impulsionado pelo benefício fiscal da isenção de imposto sobre esses rendimentos. Tal performance torna o VRTM11 uma opção interessante para quem busca rentabilidade superior à média, especialmente em cenário de juros baixos.
Desempenho e estratégias do VRTM11
No mês de junho, o fundo registrou um resultado líquido de R$ 3,88 milhões, resultado que reflete sua estratégia de gestão ativa.
A gestora Fator tem focado na reestruturação do portfólio, promovendo a venda de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs), imóveis e cotas de fundos imobiliários, com o objetivo de otimizar a composição e melhorar a rentabilidade.
Entre as operações mais relevantes, destaca-se a liquidação do CRI LAR, com uma taxa de retorno de CDI + 1,70% ao ano, que gerou aproximadamente R$ 5,1 milhões. Além disso, a venda parcial de cotas de fundos como BRCO11, JPPA11, JSRE11, OUJP11, GARE11 e OULG11 totalizou R$ 7,4 milhões, reduzindo a exposição a ativos considerados menos rentáveis e alinhando o portfólio às oportunidades de mercado.
As decisões de desinvestimento na carteira de fundos imobiliários, especialmente nas posições em VRTA11 e HSLG11, também demonstram a estratégia de rotatividade e reciclagem de ativos, buscando maior eficiência na geração de dividendos para os cotistas.
Perspectivas para o segmento de fundos imobiliários
Com uma política de distribuição estável e foco na gestão ativa, o VRTM11 continua a atrair investidores interessados em renda recorrente e que valorizam a transparência na estratégia de alocação de ativos. A combinação de resultados sólidos e movimentações estratégicas sugere uma postura de preservação de caixa e aprimoramento da carteira, fatores essenciais para o desempenho futuro do fundo.
O FII realizou, ainda, aquisições pontuais e liberação de capital para progressão de construções para a sua carteira de imóveis. O FII VRTM11 recomprou uma unidade no empreendimento AGER – Stillo Barra, por aproximadamente R$ 234 mil, e quatro unidades no Patriani – Mirai Atibaia, totalizando cerca de R$ 1,7 milhão. Adicionalmente, foram feitos aportes em nove empreendimentos em desenvolvimento, somando mais R$ 1,7 milhão.
Essas ações permitiram ao VRTM11 finalizar junho com R$ 36,1 milhões em caixa, que serão realocados em novos investimentos. Uma reserva de R$ 0,020 por cota foi mantida para garantir a consistência da distribuição de dividendos.
