A Suno Asset paga nesta terça-feira (25) os dividendos de outubro referentes aos seus fundos imobiliários, Fiagros e FI-Infra. Recebem os proventos os cotistas com posição em 14 de novembro, com repasse proporcional ao número de cotas detidas. O movimento reforça a previsibilidade de renda dos veículos da gestora em um ciclo de juros elevados.
O FI-Infra SNID11 e o Fiagro SNAG11 elevaram a distribuição para R$ 0,13 por cota, ante R$ 0,12 no mês anterior. Segundo a gestora, o aumento decorre da seleção criteriosa de ativos high grade e da ancoragem em um cenário de Selic a 15% ao ano, o que sustenta o carrego dos títulos e melhora o fluxo de caixa. Esse patamar de juros tem favorecido estratégias com foco em crédito corporativo.
O SNAG11 segue entre os Fiagros mais líquidos da B3, acumulando recordes sucessivos na cotação ajustada por dividendos. Na avaliação da Suno Asset, o momento positivo do agronegócio funciona como catalisador da demanda por cotas do fundo, refletindo a combinação de spreads atrativos e menor inadimplência do segmento.
Como está a performance dos FIIs SNFF11 e SNME11?
Os FIIs SNFF11 e SNME11 preservaram distribuições elevadas de R$ 1,10 e R$ 0,15 por cota, respectivamente. Os pagamentos ainda refletem o ganho extraordinário com operações envolvendo cotas do BLMG11, FII do setor logístico. Segundo a gestora, ambos os veículos avançam na unificação de carteiras, buscando eficiência operacional e redução de custos.
Dividendos: o que mudou no SNFZ11?
O Fiagro SNFZ11 concluiu sua segunda oferta, captando R$ 58,9 milhões e praticamente dobrando o patrimônio líquido para R$ 61 milhões. Os recursos serão destinados à aquisição de propriedades rurais com perfil semelhante às três fazendas localizadas em Gaúcha do Norte (MT), mantendo a estratégia de lastro em ativos reais agrícolas.
A fazenda Coliseu finaliza a instalação de irrigação, enquanto Triângulo da Gaúcha e Xavante foram adquiridas com pagamento em 10 anos. Todos os imóveis estão arrendados à Jequitibá Agro, com remuneração equivalente a 25% da produção local de soja, o que alinha receita à performance operacional e favorece a manutenção dos dividendos.
