Aura Minerals (AURA33) tem potencial de valorização de 31%, aponta Santander
O relatório do Santander divulgado nesta segunda-feira (25) reforça o posicionamento positivo sobre as ações da Aura Minerals (AURA33), classificando os papéis como “outperform” e destacando-os entre as principais opções de investimento no mercado brasileiro. A instituição projeta uma valorização de aproximadamente 31% para as ações, sustentada por fatores como forte exposição ao ouro, diversificação do portfólio, elevado potencial de crescimento, valuation atrativo e uma política de dividendos consistente.
Potencial de valorização e valuation competitivo
Segundo o Santander, as ações da AuraMinerals estão com um valuation atrativo e representam uma oportunidade interessante para investidores que buscam boas perspectivas de retorno. A análise aponta que a mineradora negocia atualmente a US$ 663 por onça equivalente de ouro (GEO) em valor empresarial com base em reservas para 2026. Este múltiplo mostra um desconto de 29% em relação à média global de pares, que está em US$ 936 por GEO. Além disso, as ações estão cotadas a 0,8 vez o preço sobre valor patrimonial líquido (P/NAV) para 2026, abaixo do múltiplo de 1,0 considerado justo pelo banco.
De acordo com o relatório, essa avaliação subestima as perspectivas de crescimento da Aura Minerals, especialmente no que diz respeito à eficiência operacional. As projeções apontam que o momento é oportuno para entrada de investidores, visto que há espaço para valorização e melhorias na performance da companhia.
Dividendos e potencial de retorno
O Santander também analisou a política de distribuição de resultados da Aura. As projeções indicam um dividend yield de 3% em 2025 e de 2% em 2026, valores abaixo do histórico de pagamento da mineradora. Essa estimativa considera a valorização recente das ações, que acumulam alta de 99% no ano até o momento, frente a uma valorização de 12% do Ibovespa. Ainda, novas operações, projetos e aquisições reforçam o potencial de crescimento futuro, embora o banco não tenha considerado pagamentos extraordinários nas suas previsões, o que sugere um potencial de upside adicional.
Recomendações e preço-alvo
O banco estabeleceu um preço-alvo de R$ 65,00 por ação, equivalente a US$ 34,20, reforçando a recomendação de compra com a classificação “Outperform”. Essa meta representa uma valorização de aproximadamente 31% em relação ao patamar atual das ações, reafirmando a atratividade do papel para investidores com perfil de risco moderado a agressivo.
Segundo o Santander, a Aura Minerals oferece uma combinação sólida de crescimento e retorno de caixa, além de uma exposição relevante ao ouro. A avaliação de mercado, segundo a análise, já reflete esse perfil de risco-retorno atrativo, consolidando a companhia como uma das opções recomendadas para quem busca oportunidades no setor de mineração.
Conclusão
Embora a recomendação seja de compra, é importante destacar que esta análise não constitui uma indicação de compra ou venda dos papéis AURA33. Os ativos continuam sendo considerados com potencial de valorização, apoiados por fundamentos sólidos e pelo cenário favorável ao ouro.
