
O SNFZ11 consolidou-se como um dos principais fundos de investimento em Fiagro, com destaque para a recente superação de mais de 4 mil cotistas.
Este é o maior número de investidores registrado desde sua estreia na B3, ocorrida em agosto do ano passado.
Segundo a gestora, esse crescimento expressivo reflete o reconhecimento do mercado à tese de valorização patrimonial por meio de investimentos em imóveis rurais, aliado à geração de renda mensal previsível e atrativa.
Mercado demonstra confiança na estratégia do SNFZ11
Na sexta-feira (15), o fundo distribuiu os dividendos referentes a julho, no valor de R$ 0,10 por cota. A distribuição, prevista pelo guidance de junho, foi feita em 25 de agosto e marca o recorde de dividendos desde sua listagem.
O aumento na quantidade de proventos ocorreu após a aquisição de duas fazendas arrendadas em Gaúcha do Norte (MT), finalizadas no fim de junho.
Com o valor de R$ 0,10 por cota e considerando o fechamento de R$ 9,79 em 31 de julho, o dividend yield do fundo chega a 1,02%. Para o período de 12 meses, a distribuição totaliza R$ 0,795, resultando em um retorno de 8,12%.
Como o SNFZ11 gera suas receitas?
A receita do SNFZ11 provém, principalmente, dos rendimentos oriundos dos imóveis rurais, que abrangem fazendas adquiridas por meio de aquisições sem desembolso inicial, financiadas em até 10 anos com parcelas anuais.
Recentemente, o fundo adquiriu as fazendas Xavantes e Triângulo da Gaúcha, operações geridas pela Jequitibá Agro, que também administra as fazendas Coliseu, adquirida na oferta inicial de cotas.
Os imóveis, arrendados desde junho, ampliaram a receita mensal do fundo, que saltou de R$ 53,6 mil em maio para R$ 130,6 mil em julho.
Além do arrendamento, o fundo recebe mensalmente rendimentos de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), emitidos pela própria Jequitibá Agro para financiar melhorias na Fazenda Coliseu, contribuindo para a evolução dos seus ganhos imobiliários.
SNFZ11 realiza segunda emissão de cotas para captação de recursos
O fundo encerra nesta sexta-feira (15) o exercício do direito de preferência na sua segunda rodada de emissão de cotas.
A captação pode atingir até R$ 61,6 milhões, o que praticamente dobraria o patrimônio líquido atual, que está na faixa de R$ 61,3 milhões.
O processo permite a subscrição de até 6,2 milhões de cotas, ao preço de R$ 10,00 por cota, com uma pequena taxa de subscrição de R$ 0,06. O valor foi alinhado ao preço de mercado de 15 de julho, data do último SNFZ11, e está acima do valor patrimonial de R$ 9,88 por cota.