O ALZR11 reportou resultado líquido de R$ 10,678 milhões em outubro, acima dos R$ 10,346 milhões de setembro, marcando o melhor desempenho do trimestre. A alta reflete crescimento das receitas e controle de despesas, sustentando a distribuição de rendimentos e a robustez da posição de caixa do fundo.
A receita do mês somou R$ 11,816 milhões, enquanto as despesas totalizaram R$ 1,138 milhão, resultando em margem saudável. Em paralelo, o fundo encerrou outubro com R$ 228 milhões em caixa e investimentos financeiros, montante equivalente a 18% do patrimônio líquido. A gestora avalia que essa liquidez é adequada para honrar compromissos e manter flexibilidade.
Em 25 de novembro, o pagamento será de R$ 0,0836 por cota para investidores posicionados até 17 de novembro. Após essa distribuição, a reserva de lucros ficará em R$ 0,051 por cota, preservando colchão para períodos seguintes. A base de cotistas avançou para perto de 173 mil, com 2,3 mil novos investidores no mês.
Para o segundo semestre de 2025, a projeção aponta rendimentos recorrentes entre R$ 0,080 e R$ 0,082 por cota, considerando apenas receitas de locação e remuneração do caixa. Essa sinalização reforça a previsibilidade do ALZR11 diante do pipeline de reajustes e da estratégia de alocação.
Em outubro, os aluguéis dos imóveis Assaí RJ e DuPont foram reajustados em 5,2% pelo IPCA acumulado, elevando a receita contratual. Com isso, 85% do portfólio já passou por atualização, restando quatro ativos para reajuste até dezembro, o que tende a sustentar os fluxos futuros.
A expansão da base de cotistas sugere maior pulverização e liquidez das cotas, enquanto a combinação de reajustes inflacionários, caixa robusto e despesas sob controle sustenta a capacidade distributiva do ALZR11.
