O BRCO11 anunciou a manutenção dos proventos mensais em R$ 0,87 por cota, repetindo o montante distribuído no período anterior. A continuidade no nível dos rendimentos reforça a previsibilidade do fluxo de caixa para os cotistas, em linha com a performance operacional recente do portfólio.
Os dividendos do BRCO11 serão pagos em 14 de outubro de 2025, com data de corte em 30 de setembro de 2025. Considerando a cotação de setembro de R$ 116,25 por cota, o dividend yield mensal é de 0,748%, refletindo uma distribuição consistente no curto prazo.
Nos últimos 12 meses, as distribuições somaram R$ 10,62 por cota, com média bienal de R$ 0,8755. Esse histórico indica estabilidade na geração de caixa e disciplina na política de proventos, fatores relevantes para investidores em fundos logísticos.
O fundo reúne 12 ativos logísticos que totalizam 472 mil m² de ABL, com potencial de expansão de 7%. A receita anual estabilizada supera R$ 164 milhões, sustentada por contratos de qualidade e diversificação regional. Aproximadamente 64% dos resultados vêm de propriedades last mile, enquanto 36% derivam de centros distributivos localizados até 25 km da capital paulista.
Perfil dos contratos e inquilinos
A vacância física é de 3,8%, patamar baixo para o setor. O prazo médio dos contratos é de 4,9 anos, e 37% são atípicos, o que reduz o risco de rescisões. Entre os locatários, 83% detêm grau de investimento, com ratings AAA (br) ou AA (br). Os segmentos atendidos incluem varejo/e-commerce (37%), bens de consumo (47%), operadores logísticos (6%) e indústria (10%), diversificação que dilui riscos setoriais.
Onze propriedades são padrão A+, e apenas um ativo é padrão A, evidenciando especificações técnicas superiores. A gestão é 100% ativa, sem uso de renda mínima garantida, o que demonstra foco em geração orgânica de resultados e otimização de contratos ao longo do ciclo.
A concentração de receita está em São Paulo (52%), seguida por Bahia e Minas Gerais (14% cada), Paraná e Alagoas (7% cada), Rio de Janeiro (4%) e Rio Grande do Sul (3%). Essa capilaridade contribui para resiliência operacional e manutenção dos proventos do BRCO11.
