O KNCR11 anunciou proventos de R$ 1,11 por cota referentes aos resultados de outubro de 2025, com isenção de Imposto de Renda. A data de corte será em 28 de novembro, e o pagamento está previsto para 11 de dezembro, mantendo a previsibilidade do fluxo para os cotistas. Com base no preço de fechamento de R$ 106,50, o dividend yield mensal estimado é de 1,04%.
No comparativo mensal, os proventos recuaram 16,5% em relação aos R$ 1,33 distribuídos no mês anterior, atingindo o menor patamar em oito meses. A dinâmica reflete a alocação temporária em caixa após a captação recente e a normalização de spreads no mercado de crédito imobiliário. Ainda assim, o fundo preserva indicadores sólidos de remuneração e duration em sua carteira.
Composição da carteira e qualidade de crédito do KNCR11
A alocação permanece concentrada em ativos-alvo, com 90,2% do patrimônio, além de 5,9% em LCI e 10,8% em instrumentos de caixa. A parcela de CRIs indexados ao CDI representa 90% do portfólio, com remuneração média de CDI + 2,14% ao ano e prazo médio de 3,8 anos, reforçando o perfil defensivo. A gestão reportou que não houve eventos adversos de crédito em outubro, preservando a qualidade dos recebíveis.
A recente captação também impactou a composição tática, elevando temporariamente o caixa e abrindo espaço para novas oportunidades. Essa estratégia visa reduzir o carrego negativo enquanto a alocação definitiva é implementada, preservando a disciplina na originação.
Resultados da nova emissão e alocação tática
A 1ª série da 12ª emissão captou R$ 1,36 bilhão, com recursos ingressando em 30 de outubro. Para otimizar a gestão no curto prazo, o fundo fará recompra de cerca de R$ 700 milhões em compromissadas reversas, reduzindo o custo de carregamento. O saldo remanescente será direcionado a novas operações de CRIs ao longo das próximas semanas.
Com patrimônio líquido superior a R$ 9,1 bilhões, mais de 455 mil cotistas e liquidez média diária acima de R$ 14 milhões, o KNCR11 segue entre os maiores fundos de CRI do mercado. A expectativa é que a realocação pós-emissão contribua para a recuperação dos proventos nos próximos ciclos, acompanhando a normalização do portfólio e dos spreads.
