O dividendos do KNSC11 foi confirmado em R$ 0,10 por cota para outubro de 2025, acima do valor do mês anterior. O pagamento ocorrerá em 13 de outubro, para investidores com posição até 30 de setembro de 2025.
Com a cotação de referência de R$ 8,79 em setembro, o provento equivale a um dividend yield mensal de 1,137%, mantendo a atratividade do fundo frente a pares de crédito.
Nos últimos 12 meses, as distribuições somaram R$ 1,13 por cota, sinalizando consistência no fluxo de caixa. A média dos últimos 24 meses ficou em R$ 0,089 por cota, muito próxima do patamar atual, o que reforça a estabilidade do nível de proventos do dividendos do KNSC11.
Os proventos divulgados refletem os resultados de setembro, ainda sem detalhamento completo pela gestão. Historicamente, a política do fundo busca alinhar distribuição e geração de caixa operacional, evitando volatilidade excessiva nos pagamentos. Esse perfil conservador ajuda a sustentar previsibilidade, mesmo em cenários macroeconômicos desafiadores.
No portfólio, o fundo imobiliário KNSC11 registrou inadimplência nula em agosto, com 109% do patrimônio alocado em ativos-alvo, 0,6% em LCI e 1,5% em caixa. A carteira de CRIs indexados ao IPCA representou 62,9% dos recursos, com retorno médio de IPCA + 10,58% a.a. e duration próxima de 7,3 anos, favorecendo o carrego real no longo prazo.
Já os papéis pós-fixados responderam por 45,9% da carteira, remunerando a CDI + 3,19% a.a., com prazo médio de 3,7 anos. Esse bloco tende a se beneficiar diretamente de uma taxa básica elevada e contribui para amortecer oscilações dos índices de preços, compondo uma estrutura híbrida de risco e retorno.
A Selic em 15% a.a., mantida pelo Copom, beneficia a parcela pós-fixada, reforçando o carry da carteira. Por outro lado, os ativos atrelados ao IPCA capturam a desaceleração inflacionária, com defasagem de dois meses.
Em agosto, o FII KNSC11 ainda refletiu as leituras de junho (0,24%) e julho (0,26%), abaixo dos níveis do início de 2025, o que pode moderar a contribuição dos papéis indexados à inflação no curto prazo, sem comprometer a tese de renda do dividendos do KNSC11.