A SNEL11, fundo imobiliário da Suno Asset focado em energia renovável, confirmou a distribuição de R$ 0,10 por cota referente aos resultados de setembro. Este é o 16º pagamento consecutivo no mesmo valor, reforçando a previsibilidade do fluxo para o cotista e a disciplina de gestão. Com base no fechamento de 30 de setembro (R$ 8,49), o dividend yield mensal estimado é de 1,18%, patamar alinhado ao histórico recente do fundo.
Para quem busca renda recorrente, o cronograma é claro: o pagamento será realizado em 24 de outubro para investidores com posição até 15 de outubro. Essa constância nos proventos é um dos diferenciais do fundo e sustenta a tese de investimento ancorada em contratos de locação de longo prazo no segmento de geração distribuída. A marca de 16 meses consecutivos com o mesmo valor consolida a percepção de regularidade dos dividendos do SNEL11.
Como o fundo gera receita? O SNEL11 opera por meio da locação de usinas fotovoltaicas para empresas de geração distribuída, modelo que mitiga volatilidades operacionais. Hoje, o portfólio soma 17 projetos e um patrimônio líquido de R$ 319 milhões. Em agosto, as locações renderam R$ 1,846 milhão, base que sustenta o nível atual de distribuição, com contratos indexados e prazos definidos.
Em setembro, um passo relevante foi dado com a assinatura de contrato com a NUV Energia para a usina de São Bento Abade (MG). O acordo, com duração de cinco anos, prevê faturamento mensal de R$ 580 mil e margem operacional próxima de 74%, o que tende a fortalecer a geração de caixa. A expectativa é que a operação atinja plena capacidade em cinco meses, contribuindo para a expansão de resultados. Entre as novidades, destaca-se também a estabilidade operacional do pipeline e o reforço da tese em geração limpa.
Desempenho em bolsa também chama atenção. O fundo marcou máxima histórica ajustada em outubro e registrou recorde de liquidez em setembro, com R$ 36,522 milhões negociados, alta de 52,05% frente a agosto. A média diária chegou a R$ 1,660 milhão, com pico de R$ 4,7 milhões em 15 de setembro, refletindo maior interesse do mercado.
Em síntese, os dividendos do SNEL11 permanecem consistentes, amparados por contratos previsíveis e expansão de portfólio. A combinação de novas receitas, margens elevadas e liquidez crescente reforça a atratividade do ativo para investidores em renda passiva e exposição ao setor de energia solar.