A gestora Suno Asset anunciou que o fundo imobiliário multiestratégia SNME11 distribuirá R$ 0,15 por cota, marcando o maior patamar desde o início de suas operações há dois anos. O novo valor supera em 36,3% as oito distribuições anteriores de R$ 0,11, reforçando a evolução dos resultados do fundo e sua estratégia ativa em alocação.
Os pagamentos ocorrerão no dia 24, com direito assegurado aos investidores posicionados até o encerramento do pregão desta quarta-feira (15). Quem adquirir cotas hoje ainda poderá receber os dividendos do SNME11 neste mês, conforme a data de corte definida pela administradora.
Com preço de fechamento de R$ 9,51 em setembro, a distribuição corresponde a um dividend yield mensal de 1,58%. A Suno Asset projeta rentabilidade anualizada de 20,66% considerando esse patamar, refletindo a performance recente e a expectativa de manutenção de resultados.
Além do patamar de yield, a consistência das alocações em crédito imobiliário e cotas de FIIs contribuiu para o aumento dos proventos. O mercado observa que a gestão ativa, aliada a oportunidades táticas, ampliou a capacidade de geração de caixa recorrente. Para o investidor, o indicador reforça a atratividade do papel frente a pares da indústria.
O que muda com a fusão entre SNME11 e SNFF11?
O SNME11 convocou assembleia geral extraordinária para votar a incorporação dos ativos do SNFF11 por meio da emissão de até R$ 1 bilhão em novas cotas. Os cotistas podem votar pelo link enviado por e-mail até 3 de novembro, e a operação exige quórum mínimo de 25% das cotas para deliberação válida.
O SNFF11 também realizará AGE para autorizar a transferência de seus ativos em troca das novas cotas emitidas pelo SNME11. Segundo a gestora, a fusão criará um veículo com mandato mais amplo, regulamento modernizado e patrimônio estimado em R$ 400 milhões, habilitando o fundo a participar de operações maiores e mais diversificadas.
Atualmente, o SNME11 detém patrimônio de R$ 69,7 milhões (R$ 9,26 por cota), alocado principalmente em CRIs e cotas de FIIs, com cerca de 3% em ações do setor. Com a integração, a expectativa é de ganho de escala, eficiência operacional e fortalecimento da tese do fundo imobiliário para sustentar a distribuição de rendimentos.
