O SNME11 registrou lucro de R$ 2,714 milhões em setembro de 2025, triplicando o resultado de agosto (R$ 900,7 mil). As receitas somaram R$ 2,777 milhões, contra apenas R$ 62,97 mil em despesas, refletindo maior eficiência operacional e melhor desempenho das alocações. Esse avanço reforça a atratividade do fundo no curto prazo e sustenta a continuidade das distribuições.
Na sexta-feira (24), o fundo pagou R$ 0,15 por cota, referente aos resultados de setembro, enquanto mantém R$ 0,2485 por cota em reserva para futuras distribuições. O rendimento mensal representou 1,54% sobre o valor da cota em 15 de outubro, indicando consistência no retorno ao cotista mesmo em um cenário de seletividade. A política de distribuição segue calibrada à geração de caixa recorrente.
De onde veio a receita do SNME11?
A carteira de fundos imobiliários foi a principal fonte de receita, somando aproximadamente R$ 2,9 milhões entre rendimentos e ganhos de capital. Os CRIs contribuíram com R$ 352 mil, e a estratégia em ações adicionou R$ 6 mil em dividendos, reforçando a diversificação tática. Entre as alocações, a saída total do BLMG11 se destacou pela captura de valor no curto prazo.
Em setembro, o fundo encerrou integralmente a posição em BLMG11, com Taxa Interna de Retorno de 109,10% ao ano e ganho distribuível equivalente a R$ 0,29 por cota. A posição havia sido iniciada em setembro de 2024, evidenciando execução ágil e disciplinada. Esse movimento contribuiu para a melhora do resultado e para a recomposição de caixa, ampliando a flexibilidade para novas oportunidades.
Os CRIs Vanguarda passaram a vencimento após Assembleia de Titulares em 18 de agosto, em razão de irregularidades da construtora. A gestora estima recuperar 85% do valor de face, o que equivale a 95% do preço de custo, mitigando o impacto potencial. Esses créditos envolvem os empreendimentos Dom Severino e Jonathan Nunes e seguem com acompanhamento jurídico e operacional.
Com o lucro reforçado, distribuição em linha e reservas estratégicas, o SNME11 mantém perfil de geração de resultados sustentáveis no curto prazo. A diversificação entre FIIs, CRIs e ações, somada à disciplina de gestão de portfólio, sustenta a tese de renda e ganho de capital, apesar de eventos pontuais como os CRIs Vanguarda.