O VGIR11 reportou lucro de R$ 20,723 milhões em outubro de 2025, acima dos R$ 19,772 milhões de setembro, reforçando a trajetória de ganhos do fundo. A distribuição foi de R$ 0,13 por cota, com pagamento em 19 de novembro, mantendo previsibilidade para os cotistas. A gestão destacou disciplina na alocação e foco em crédito imobiliário de qualidade, com métricas consistentes de renda e liquidez.
Em termos operacionais, a receita total somou R$ 22,014 milhões, com despesas recorrentes de R$ 1,29 milhão, sustentando margem robusta. O rendimento no período gerou retorno líquido de CDI + 0,8% ao ano sobre a cota patrimonial de setembro, refletindo o carrego dos títulos e o ambiente de juros. A distribuição equilibra geração de caixa e preservação de reservas.
Nos últimos 12 meses, o fundo pagou R$ 1,45 por cota, desempenho equivalente a CDI + 2,2% ao ano sobre a cota patrimonial. A reserva de caixa encerrou outubro em aproximadamente R$ 0,01 por cota, sinalizando postura conservadora para enfrentar oscilações de mercado e eventuais pré-pagamentos. Essa flexibilidade operacional é vista como um diferencial competitivo.
A base de investidores seguiu em expansão: o VGIR11 alcançou 260.772 cotistas em outubro, com volume médio diário de R$ 5,9 milhões na B3, garantindo boa liquidez secundária. Esse avanço reforça a capacidade do fundo de acessar capital e diluir riscos, além de refletir confiança na política de crédito.
Composição e alocação: o patrimônio líquido tem 94,9% em CRIs, distribuídos em 55 operações que superam R$ 1,34 bilhão, evidenciando diversificação por emissores e setores. Em outubro, foram adquiridos R$ 29,8 milhões em novos certificados, enquanto amortizações somaram R$ 6,8 milhões, mostrando giro saudável do portfólio.
Principais movimentos: destacaram-se o CRI Haus Moema (R$ 14 milhões, CDI + 3,0%) e o CRI RV Ipiranga 3S (R$ 1,2 milhão, CDI + 5,0%), além de reforços em posições existentes. Em novembro, a gestão internalizou R$ 35,9 milhões adicionais, com cupom médio de CDI + 5,5%, elevando o carrego futuro. No conjunto, a estratégia favorece retorno ajustado ao risco e estabilidade de distribuição do VGIR11.