A FLRY3 aprovou o pagamento de R$ 490 milhões em proventos, combinando juros sobre capital próprio (JCP) e dividendos, conforme deliberação do conselho nesta quinta-feira (27). A decisão considera a geração de caixa projetada e a política de retorno aos investidores da companhia. Esses recursos serão distribuídos de forma faseada, com parte ainda em 2024 e o restante entre 2026 e 2027, reforçando a previsibilidade ao acionista.
O JCP foi fixado em R$ 0,234857 por ação, em valor bruto, incidindo retenção de 15% de imposto de renda para investidores tributáveis. Já os dividendos da Fleury somam R$ 0,664201 por ação, sem incidência de imposto, compondo a maior parte do montante total. A distribuição escalonada preserva a flexibilidade financeira da empresa ao mesmo tempo em que assegura remuneração consistente.
Os JCP totalizam R$ 128 milhões e serão creditados em 19 de dezembro, com base na posição acionária até o fechamento de 2 de dezembro. A partir de 3 de dezembro, os papéis passam a ser negociados ex-proventos no mercado, refletindo a desvinculação do direito aos pagamentos anunciados.
Os dividendos, no valor agregado de R$ 362 milhões, serão pagos em três etapas, sem correção monetária: a primeira parcela de R$ 220 milhões está prevista para maio de 2026; as outras duas, de R$ 71 milhões cada, ocorrerão em setembro de 2026 e setembro de 2027. As datas exatas de liquidação das parcelas futuras serão divulgadas oportunamente pela companhia.
Além do calendário, a Fleury reforçou que a combinação entre JCP e dividendos busca otimizar a eficiência tributária e manter a atratividade do papel. Para o investidor de longo prazo, a previsibilidade do cronograma facilita o planejamento de caixa e o reinvestimento.
Em síntese, os dividendos da Fleury e o JCP somam R$ 490 milhões, com início de pagamentos em dezembro e continuidade até 2027. A estratégia equilibra retorno ao acionista e disciplina financeira, respeitando a política corporativa e o cenário de mercado.