
O fundo imobiliário BTRA11 anunciou um novo pagamento de rendimentos no valor de R$ 0,40 por cota, acima dos R$ 0,30 distribuídos no mês anterior, refletindo uma equipe de resultados positivos e estratégias de valorização.
A distribuição será efetuada em 30 de setembro de 2025, com a data de corte prevista para 23 de setembro, garantindo o direito aos cotistas que estiverem na posse até essa data.
Com base na cotação de fechamento de agosto, de R$ 52,40, o dividend yield mensal do BTRA11 é de 0,763%. Essa distribuição reforça a trajetória de rentabilidade recente do fundo, que em agosto auferiu receita bruta de R$ 1,3 milhão, equivalente a R$ 0,37 por cota, e resultado líquido de R$ 800 mil, ou R$ 0,25 por cota.
Apesar disso, os rendimentos pagos aos cotistas foram superiores, resultado de ganhos financeiros adicionais advindos da venda de terras, cujas parcelas corrigidas por juros aumentaram o valor a ser distribuído.
No acumulado dos últimos 12 meses, o BTRA11 distribuiu R$ 4,55 por cota, consolidando uma geração de caixa consistente. Além disso, quando se observa a média de dividendos dos últimos dois anos, o valor atual supera a média histórica de R$ 0,3484 por cota, indicando a robustez do desempenho do fundo.
Venda de imóvel e impacto nos resultados
Em relatório gerencial divulgado recentemente, o FII BTRA11 destacou a finalização de uma operação de venda de imóvel localizada em Campo Novo do Parecis (MT), avaliado em R$ 35,5 milhões. Segundo o fundo, essa transação gerou um lucro de R$ 0,72 por cota, o qual será refletido no relatório de setembro, potencializando os resultados futuros.
Ao encerramento de agosto, a estrutura do fundo apresentava um caixa de aproximadamente R$ 55 milhões disponíveis, e a gestão do BTRA11 vem avaliando diferentes alternativas de alocação de capital para manter a geração de valor aos investidores, explorando oportunidades de investimentos produtivos e terrenos rurais nos principais polos agrícolas do Brasil.
O foco do BTRA11 continua sendo investimentos em terras agrícolas, tanto áreas produtivas quanto terrenos em fase de transformação, por meio de contratos de cessão de direito real de superfície, que possuem prazos longos e correção pela inflação, assegurando previsibilidade nos fluxos de caixa.