O CPTS11 anunciou proventos de R$ 0,09 por cota referentes a setembro, acima dos R$ 0,085 do mês anterior. O pagamento ocorrerá em 17 de outubro, com data-com até o fim do pregão desta sexta-feira (10). Com a cotação de R$ 7,64 no fechamento de setembro, o rendimento mensal corresponde a um dividend yield de 1,18%. Os proventos seguem isentos de Imposto de Renda, conforme a legislação vigente para fundos imobiliários, o que reforça a atratividade dos dividendos do CPTS11.
A gestora explicou que o aumento se deve a dois fatores ligados ao CPLG11, fundo no qual o CPTS11 detém 32% de participação. O primeiro foi a conclusão de uma transação relevante; o segundo, a assinatura de um memorandum of understanding em outra operação, ambos encerrando um ciclo de investimentos. Esses movimentos consolidaram uma TIR anual de 19,55% no CPLG11, bem acima de referências do mercado, mesmo em um cenário de juros elevados.
Esse desempenho supera amplamente o IFIX (5,52% ao ano) e o IMA-B (4,83% ao ano). A disciplina na execução e a seleção dos ativos contribuíram para o retorno, enquanto o ambiente de crédito permaneceu desafiador. Para o investidor, a consequência prática é a melhora da previsibilidade dos fluxos de caixa e um patamar mais robusto de proventos.
Impacto financeiro e perspectiva do CPTS11 para 12 meses
O CPLG11 estima lucro líquido de R$ 72,7 milhões (R$ 1,67 por cota) a ser distribuído em 24 meses, o que tende a beneficiar o CPTS11 de forma proporcional. No caso do fundo de crédito, o impacto positivo esperado soma R$ 24 milhões no período, refletindo a participação de 32% e a eficiência na reciclagem de capital. Esses resultados sustentam a continuidade dos dividendos do CPTS11 em patamar competitivo.
Entre os efeitos imediatos, destacam-se o aumento dos dividendos recebidos (de R$ 0,04 para R$ 0,13 por cota), possível desalavancagem e maior liquidez de mercado. A melhora no caixa também abre espaço para novas oportunidades, sem comprometer a política de distribuição. Assim, o portfólio tende a combinar proteção e geração de renda recorrente.
A gestão revisou o guidance de rendimentos do CPTS11, pela segunda vez em seis meses, projetando faixa entre R$ 0,08 e R$ 0,10 por cota para os próximos 12 meses. A atualização reflete a materialização dos ganhos no CPLG11, a qualidade do crédito e a dinâmica de mercado. Para quem busca renda isenta, os dividendos do CPTS11 permanecem como alternativa relevante.