O fundo imobiliário EXES11 anunciou o pagamento de R$ 0,13 por cota em proventos, com data-base em 17 de outubro de 2025 e liquidação em 24 de outubro. Considerando a cotação de R$ 9,83 registrada em 30 de setembro, o yield mensal estimado é de 1,32%. Para o investidor pessoa física, os rendimentos de FIIs listados na B3 são isentos de IR, o que reforça a atratividade do produto como renda passiva recorrente.
Com essa distribuição, o EXES11 mantém o compromisso de entregar fluxo de caixa consistente. O cálculo do dividend yield considera o preço de fechamento do último pregão útil, oferecendo referência objetiva para o retorno mensal. A isenção fiscal, aliada à previsibilidade dos pagamentos, sustenta a tese de alocação em FIIs para diversificação de portfólio e geração de renda.
O EXES11 tem estratégia voltada a imóveis middle grade, com prioridade para Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). A gestora conta com equipe interna de originação e análise de crédito, o que fortalece a seleção e a estruturação das operações. Em 12 meses, o fundo distribuiu um dividend yield acumulado de 16,29%, sustentado por uma carteira balanceada e um patrimônio líquido em torno de R$ 137 milhões.
A carteira combina ativos indexados ao IPCA (72,5%) e ao CDI (27,5%), buscando estabilidade de rendimentos e mitigação de risco. A rentabilidade média projetada é IPCA + 10,2% e CDI + 6,2%, patamares compatíveis com o perfil de crédito alvo. Entre as teses setoriais, destacam-se incorporação e loteamento, que ganham peso após a captação recente.
Após a ampliação patrimonial, a alocação do EXES11 passa a concentrar 58,92% em incorporação e 21,07% em loteamento. Complementam o portfólio: residenciais pulverizados (6,06%), varejo essencial (5,04%), venda de terrenos (4,67%) e energia (4,24%). Essa diversificação setorial busca diluir riscos específicos e capturar oportunidades em diferentes ciclos.
Geograficamente, o fundo imobiliário EXES11 tem São Paulo como principal polo (46,1%), seguido por Goiás e Distrito Federal (19,9%), Minas Gerais (17,6%), Mato Grosso (7,6%), Alagoas (7,0%) e Paraná (1,9%). Essa distribuição regional amplia o alcance do crédito e reduz a dependência de um único mercado, favorecendo a resiliência dos resultados ao longo do tempo.