O fundo imobiliário HSML11 apresentou, em julho, um lucro de R$ 12,506 milhões, representando uma alta de 23,09% em relação ao mês anterior. Este desempenho reforça a recuperação do fundo, que continua a expandir sua geração de caixa por meio de receitas de aluguéis e operações de venda de participações em shopping centers.
Ao final do mês, o resultado acumulado por cota foi de R$ 0,62, enquanto a distribuição de dividendos atingiu R$ 0,66 por cota, demonstrando um fluxo atrativo aos investidores.
A receita imobiliária do mês atingiu R$ 20,086 milhões, proveniente integralmente de aluguéis, enquanto as despesas totais do FII HSML11 ficaram em R$ 8,857 milhões. Segundo a administração, parte do impacto no item “outras despesas” foi causado por custos jurídicos relacionados à tentativa de aquisição de 25% do Shopping Paralela, operação que não foi concluída.
Para 2025, o fundo projeta receber parcelas provenientes da venda de 30% do Shopping Pátio Maceió e 25% do Shopping Uberaba, com um ganho de capital estimado em aproximadamente R$ 15,176 milhões, equivalente a R$ 0,73 por cota, já considerando correções monetárias.
Indicadores e performance operacional do HSML11
Em termos de resultados operacionais, o relatório do fundo imobiliário HSML11 aponta que, em junho, o NOI (Resultado Operacional Líquido) teve alta de 21% na comparação com o mesmo mês de 2024, atingindo R$ 120,14 por metro quadrado.
Destacam-se as variações positivas de dois dígitos nas shoppings Via Verde (+33%), Uberaba (+26%), Paralela (+21%) e Pátio Maceió (+20%). Ajustes prévios no repasse de receita de estacionamento em maio influenciaram resultados de junho, mas o acumulado do segundo trimestre apresentou uma variação de +10%, em linha com as projeções anuais.
As vendas do portfólio referente ao fundo HSML11 também mostraram avanço de 2% em junho, chegando a R$ 1.448,88/m², com destaque para o Shopping Metrô Tucuruvi, que cresceu 9% em relação ao ano anterior.
Para o acumulado de 2025, o crescimento atingiu 14%, impulsionado por ações de reforço ao foco em lazer e gastronomia, estratégias reforçadas após o contexto da pandemia.
A taxa de ocupação do portfólio registrou 96,7% em junho, enquanto o custo de ocupação totalizou 8,7%, cenário que se mantém abaixo da média de mercado e de fundos comparáveis, que fechou o mês em 8,9%.
O volume médio diário de negociações do HSML11 foi de R$ 2,2 milhões, refletindo bom nível de liquidez, e o valor de mercado do fundo está estimado em cerca de R$ 1,7 bilhão, com mais de 186 mil cotistas ativos.