O dividendos do KNSC11 foi definido em R$ 0,09 por cota para os proventos de outubro de 2025, sinalizando uma redução de aproximadamente 10% em relação ao mês anterior, quando o fundo pagou R$ 0,10 por cota. A decisão reflete o comportamento recente do portfólio de CRIs e o cenário de mercado.
Os cotistas com posição em 31 de outubro de 2025 terão direito ao pagamento em 13 de novembro de 2025. Com a cotação de fechamento a R$ 8,79, o dividend yield mensal ficou em 1,025%. Esses dados ajudam a dimensionar o retorno corrente do fundo frente ao preço de mercado, aspecto relevante para quem acompanha o fluxo de caixa recorrente do veículo.
Nos últimos 12 meses, o fundo distribuiu R$ 1,13 por cota, enquanto a média mensal dos dois anos anteriores foi de R$ 0,089. Assim, o histórico indica consistência na geração de caixa próxima do patamar atual. Para pessoas físicas, os rendimentos seguem isentos de IR, o que preserva a atratividade líquida do produto para fins de renda.
Como está estruturada a carteira
- A carteira do dividendos do KNSC11 em setembro apresentou 104,6% do patrimônio em ativos-alvo, 0,7% em LCI e 4,9% em caixa, refletindo alocação majoritária em CRIs.
- Entre as indexações, os CRIs atrelados ao IPCA representaram 62,2% da carteira, com retorno médio de IPCA + 10,66% ao ano e prazo médio de 7,2 anos. Já os papéis vinculados ao CDI corresponderam a 42,3%, com remuneração de CDI + 3,10% ao ano e duration média de 3,7 anos.
- Essas combinações indicam exposição híbrida entre inflação e juros, contribuindo para diversificação de risco.
A estratégia de gestão envolve operações compromissadas reversas em CRI equivalentes a 10% do patrimônio líquido. A Kinea, gestora do fundo, monitora de forma contínua liquidez, limites de exposição e custos, buscando eficiência na alocação e estabilidade nas distribuições. Entre as prioridades, estão o ajuste tático entre indexadores e o controle de duration para suavizar volatilidade do resultado.
Para o investidor, o recuo pontual do provento para R$ 0,09 por cota deve ser interpretado à luz do contexto macro e do carregamento da carteira. O histórico de distribuição e a composição dos CRIs sustentam a tese de renda recorrente do dividendos do KNSC11, mesmo com ajustes temporários no nível de pagamentos.