O fundo imobiliário MXRF11 reportou um lucro de R$ 43,653 milhões em julho, indicador que ficou ligeiramente abaixo do resultado de R$ 44,97 milhões registrado em junho. Esta redução reflete a dinâmica do mercado e a gestão de ativos do fundo, que permanece atento às condições econômicas atuais.
No período, a receita total do FII MXRF11 alcançou R$ 46,939 milhões, enquanto as despesas somaram R$ 3,286 milhões. O desempenho do book de CRIs foi o principal responsável pelo caixa, contribuindo com R$ 36,67 milhões. Além disso, o portfólio de FIIs gerou R$ 5,46 milhões, e as permutas aportaram R$ 4,5 milhões, demonstrando a diversificação das fontes de receita do fundo.
Destaques financeiros e distribuição de dividendos do MXRF11
Seguindo o regime de caixa e considerando o contexto de alta inflação, o FII acumulou uma reserva de correção monetária de R$ 30,46 milhões, equivalente a R$ 0,0697 por cota.
Do lucro de julho, R$ 43,732 milhões foram destinados ao pagamento de dividendos do MXRF11, efetuado em 14 de agosto de 2025, para cotistas que estavam no fundo até 31 de julho.
A distribuição por cotá foi de R$ 0,10, representando um rendimento líquido de 81,65% do CDI, ou 96,06% do CDI bruto, considerando a alíquota de 15% de impostos. O preço de fechamento da cota em julho foi de R$ 9,60, refletindo uma rentabilidade atrativa para os investidores.
Movimentações na carteira e composição atual
O portfólio do fundo imobiliário MXRF11 passou por ajustes em sua carteira de CRIs, incluindo a venda integral dos ativos Mateus TRX e Sicredi.
Além disso, houve redução de posições em ativos como FS Bio, Buriti, Shopping Metrô Itaquera e Outlet Premium Imigrantes, ações voltadas à gestão ordinária de caixa e à obtenção de ganhos de capital estimados em cerca de R$ 1,8 milhão.
No semestre, o fundo MXRF11 realizou novas aquisições, como o CRI JK Square, e ampliou sua participação no CRI FGR Jardim Berlim com um aporte de R$ 42 milhões através de novas tranches. Quanto aos FIIs, a carteira permaneceu estável, com patrimônio de R$ 438,77 milhões em cotas sob gestão, sem movimentações relevantes.
As permutas financeiras não registraram novos investimentos em julho, mas três empreendimentos — Pinheiros 1, Brooklin 3 e Brooklin 4 — contribuíram com R$ 4,45 milhões em dividendos do MXRF11. A expectativa segue em relação aos fluxos futuros de pagamento e eventuais ajustes de capital decorrentes das SPEs vinculadas ao fundo.
