O MXRF11 apresentou resultado de R$ 43,827 milhões em outubro, ligeiramente abaixo dos R$ 44,396 milhões de setembro. O fundo manteve o foco em crédito estruturado, aplicando R$ 33,7 milhões em CRIs e distribuindo R$ 0,10 por cota aos investidores, mantendo a atratividade do rendimento frente ao CDI.
As receitas do mês somaram R$ 46,061 milhões, enquanto as despesas ficaram em R$ 2,233 milhões. A diferença entre receitas e custos explica o desempenho mensal e sustenta a consistência do fluxo de caixa. No recorte de regime de caixa, os proventos atingiram R$ 0,1002 por cota, totalizando R$ 44,73 milhões.
O pagamento de R$ 0,10 por cota foi realizado em 13 de novembro para investidores posicionados em 31 de outubro. Com base na cotação de R$ 9,65, o yield correspondeu a 81,23% do CDI líquido e 95,56% do CDI bruto, reforçando a competitividade do MXRF11 em relação a alternativas de renda fixa.
Os CRIs contribuíram com R$ 33,53 milhões dos proventos, o portfólio de FIIs adicionou R$ 6,81 milhões e as permutas renderam R$ 5,35 milhões. Entre as alocações, destacaram-se os CRIs do Grupo OBA (Oba BTS Taubaté e Campinas), remunerados a IPCA + 9,75% ao ano, além do aporte adicional de R$ 5 milhões no CRI JK Square.
As movimentações no mercado secundário totalizaram R$ 13 milhões em vendas, com destaque para HBR Hotel W, FS Infra e GAV Porto 2, gerando R$ 522 mil de lucro. A gestão segue ativa na otimização do portfólio, mantendo reserva de correção monetária de R$ 14,81 milhões para reforçar previsibilidade de distribuição.
Em termos de alocação, o fundo imobiliário MXRF11 segue priorizando ativos de crédito com proteção inflacionária e spreads atrativos. A combinação de IPCA + 9,75% em emissões selecionadas e a manutenção de caixa técnico dão suporte às próximas distribuições, preservando o perfil de renda do portfólio no curto prazo.