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RBRP11 lucra mais de R$ 4 milhões; veja os dividendos projetados para restante do ano

RBRP11 lucra mais de R$ 4 milhões; veja os dividendos projetados para restante do ano
RBRP11 lucra R$ 4,187 milhões e projeta dividendos para o semestre. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário RBRP11 divulgou seu relatório referente a julho de 2025, sinalizando continuidade na estabilidade de seus resultados. O lucro de R$ 4,187 milhões ficou praticamente igual ao registrado no mês anterior, quando foram apurados R$ 4,193 milhões.

Essa estabilidade reflete uma gestão que mantém a consistência na geração de renda, mesmo em um cenário de mercado que demanda atenção aos detalhes de ocupação e ativos.

A receita total do período atingiu R$ 5,428 milhões, enquanto as despesas somaram R$ 1,241 milhão, possibilitando uma distribuição de rendimentos do RBRP11 de R$ 0,40 por cota. Esses valores entregaram aproximadamente R$ 4,871 milhões aos cotistas, dentro do guidance de R$ 0,38 a R$ 0,42 por cota para o segundo semestre de 2025, reforçando a previsibilidade da estratégia do fundo e sua gestão de ativos.

Desempenho do portfólio do RBRP11 e perspectiva do mercado

Durante julho, o portfólio do fundo imobiliário RBRP11 não passou por modificações relevantes, mantendo uma taxa de ocupação física de 93,4%. Este índice supera em 4,8 pontos percentuais o observado no mesmo período do ano passado, quando a ocupação era de 88,6%.

O Edifício River One, principal ativo do fundo, revelou uma ocupação de 90,9%, com poucas lajes e lojas em negociação, evidenciando uma melhora na recuperação da demanda por espaços comerciais.

Segundo a gestão, a menor atividade na frente de locações foi influenciada pelas férias escolares, o que costuma gerar adiamentos nas decisões de locação. Ainda assim, há expectativa de que as tratativas avancem e que a vacância seja eliminada nas próximas semanas.

Os ativos logísticos do fundo, expostos ao RBRL11, continuam totalmente ocupados, reforçando a diversificação e estabilidade do portfólio.

Mercado de escritórios de alto padrão e o projeto JC589

A gestora do FII RBRP11 destacou a contínua recuperação do mercado de escritórios de alto padrão em São Paulo. No primeiro trimestre de 2025, a cidade registrou a 15ª sequência de trimestres com absorção líquida positiva, reduzindo a taxa de vacância para 16,8%, conforme dados da Buildings.

Em comparação com o início da pandemia, em 2020, essa absorção já supera em 6,2% os níveis anteriores, indicando uma retomada do uso de espaços físicos pelas empresas.

Outro aspecto abordado no relatório foi o projeto de desenvolvimento JC589, localizado próximo à Faria Lima. Com uma expectativa de Yield on Cost superior a 13% ao ano em cinco anos e potencial de renda mensal de 10% ao ano sobre o capital investido, o ativo demonstra boas perspectivas de rentabilidade.

A estimativa considera um custo de aproximadamente R$ 17.000 por metro quadrado, abaixo de ativos semelhantes, como o Edifício The One, transacionado em 2023 por R$ 32.841 por metro quadrado na mesma região.

O desempenho do RBRP11 revela uma gestão focada na manutenção de resultados consistentes e na exploração de oportunidades no mercado de escritórios e ativos logísticos, sinalizando atratividade para investidores que visam renda recorrente e valorização de ativos de alta qualidade.

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