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Dividendos do RECR11 rendem 116% do CDI; veja resultados do mês

Dividendos do RECR11 rendem 116% do CDI; veja resultados do mês
Dividendos do RECR11 rendem 116% do CDI

O fundo imobiliário RECR11 anunciou que distribuirá R$ 25,146 milhões em rendimentos referentes ao mês de julho de 2025, com pagamento previsto para 14 de agosto.

Este valor corresponde a aproximadamente R$ 0,951 por cota, sendo o menor pagamento mensal registrado nos últimos cinco meses. Para investidores que acompanham de perto os dividendos de FIIs, essa redução pode refletir mudanças na geração de caixa do fundo ou ajustes na allocação dos ativos.

No contexto do dividend yield, considerando o preço de fechamento da cota em R$ 82,98 no fim de julho, o pagamento representa um retorno de 1,146% no mês, ou 13,75% ao ano, índice que supera o CDI líquido de impostos, o que evidencia um bom desempenho em relação ao benchmark.

O yield trimestral e anual reforçam a atratividade do FII RECR11, especialmente para investidores buscando renda passiva consistente.

A origem dos dividendos está no lucro líquido apurado sob regime de caixa, que ficou em R$ 25,146 milhões. Ainda assim, esse valor foi ligeiramente inferior aos R$ 26,814 milhões distribuídos em junho.

Nos últimos 12 meses, o RECR11 acumulou uma distribuição de R$ 12,05 por cota, o que, desde sua oferta inicial em dezembro de 2017, resultou em um retorno total de 142%. Esse desempenho supera o CDI líquido no mesmo período, que apresentou um crescimento de aproximadamente 71,9%.

Movimentações e composição da carteira do RECR11

O patrimônio líquido do fundo ao encerramento de julho atingiu R$ 2,332 bilhões, com ativos totais de R$ 2,405 bilhões. A maior fatia dos ativos permanece investida em CRIs, que totalizam R$ 2,176 bilhões.

A carteira do fundo imobiliário RECR11 também inclui R$ 92,21 milhões em cotas de outros FIIs, R$ 78,64 milhões em imóveis físicos, além de fundos de liquidez diária e outros ativos de menor valor.

As movimentações mais recentes incluíram a aquisição de novas cotas do CRI Ditolvo, emitido pela Província Securitizadora, ao valor de R$ 2,87 milhões, com taxa de IPCA + 10% ao ano.

Em contrapartida, o fundo liquidou o CRI Gátria (R$ 107.955,20) e vendeu cotas de diversos CRIs, como T-Cash, Zarin, Buriti e MRV. Essas operações demonstram uma estratégia de gestão de carteira voltada à otimização de retorno e risco, mantendo a alocação de aproximadamente 94% dos recursos em ativos de crédito estruturado.

De modo geral, o RECR11 continua a estabelecer-se como uma opção relevante para investidores focados em renda via FIIs, especialmente após a recente movimentação de carteira e a manutenção de uma distribuição relevante, apesar da queda no valor mensal.

ACESSO RÁPIDO

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