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VGHF11 anuncia resultado de R$ 10,407 milhões; saiba os dividendos do mês

VGHF11 anuncia resultado de R$ 10,407 milhões; saiba os dividendos do mês
VGHF11 paga dividendos de IPCA + 10,65%. Foto: iStock.

O VGHF11 distribuiu R$ 0,07 por cota em outubro de 2025, somando R$ 11,53 milhões em dividendos aos cotistas. O pagamento foi lastreado por resultado distribuível de R$ 10,407 milhões no período, reforçando a disciplina de alocação e a eficiência operacional do fundo. A rentabilidade mensal ficou em IPCA + 10,65% em base anualizada, medida sobre o valor patrimonial de setembro, sinalizando desempenho acima da média setorial.

Em 12 meses, cada cota do VGHF11 recebeu R$ 1,06 em proventos. Esse retorno equivaleu a 13,2% ao ano ou IPCA + 7,7% sobre o patrimônio líquido, evidenciando resiliência do portfólio em diferentes ciclos de mercado. A consistência de distribuição demonstra a capacidade do fundo de capturar ganhos tanto em renda quanto em valorização dos ativos-alvo.

O valor patrimonial recuou R$ 0,03 por cota em outubro, reflexo da desvalorização dos FIIs presentes na carteira. Apesar do recuo pontual, a gestão manteve exposição aderente à tese, com ajustes táticos para capturar assimetrias e preservar o resultado distribuível ao longo do tempo.

A carteira apresenta alocação de 101% do patrimônio líquido em ativos-alvo, distribuída em 138 posições que somam R$ 1,42 bilhão. As operações compromissadas reversas totalizam R$ 62,2 milhões (4,4% do PL), remuneradas a CDI + 0,8% ao ano, oferecendo liquidez e ganho incremental de carrego. Entre as posições, há diversificação entre FIIs, CRIs e ativos imobiliários estratégicos.

Movimentações da carteira do VGHF11

A estratégia “Valor” registrou R$ 37,9 milhões em compras líquidas, incluindo participação no Complexo Cidade Matarazzo (Hotel Rosewood e Soho House São Paulo) e novas cotas de FIIs. A fatia da estratégia subiu para 46,6% dos ativos-alvo, reforçando a busca por valorização de capital e eventos de reprecificação.

Já a carteira “Renda” teve R$ 76,5 milhões em vendas líquidas, sobretudo em CRIs, com realização de ganhos e otimização do risco-retorno. Sua representatividade caiu para 53,4%, enquanto a gestão calibrou duration e indexadores para sustentar o fluxo de proventos.

O VGHF11 encerrou o período com 406.957 cotistas e liquidez média diária de R$ 2,8 milhões, mantendo atratividade para investidores pessoa física e institucionais.

ACESSO RÁPIDO

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