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VINO11 divulga resultado de R$ 3,8 milhões; veja o que esperar dos dividendos

VINO11 divulga resultado de R$ 3,8 milhões; veja o que esperar dos dividendos

VINO11 divulga resultado de R$ 3,8 milhões; veja o que esperar dos dividendos. Foto: iStock

O fundo imobiliário VINO11 encerrou agosto com um resultado líquido de R$ 3,878 milhões, equivalente a R$ 0,047 por cota. A receita proveniente de seus imóveis atingiu R$ 7,692 milhões no período, porém, o resultado financeiro do fundo apresentou déficit de aproximadamente R$ 3,353 milhões, impactando o saldo final.

Com esse desempenho, os cotistas receberam dividendos de R$ 0,050 por cota referentes ao mês de agosto. Além disso, o VINO11 mantém uma reserva de lucros acumulada de R$ 14,156 milhões, equivalente a R$ 0,171 por cota, que não foi distribuída neste ciclo. Ainda há um valor não recorrente de R$ 0,19 por cota a ser reconhecido futuramente, resultado da venda do ativo BM336, cujo pagamento está previsto para abril de 2026.

A gestão do fundo destacou que as estimativas de distribuição de rendimentos do VINO11 até dezembro de 2025 não consideram receitas extraordinárias provenientes de vendas de ativos. Assim, a projeção de dividendos mensais permanece entre R$ 0,045 e R$ 0,055 por cota, podendo ser alterada por fatores como vacância, inadimplência ou mudanças na carteira de ativos.

Atualizações da carteira e perspectivas do VINO11

A última parcela do Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) 13, ligada ao ativo BM336, foi quitada em agosto, encerrando compromissos futuros do fundo e fortalecendo sua posição de caixa. Para outubro, está programado o pagamento da dívida do empreendimento Haddock Lobo, indexada a CDI + 2,475%. Com essa operação, ao final do ano, o VINO11 deverá ter uma estrutura de endividamento composta por três obrigações principais: CRI Globo (IPCA + 6,95%), CRI VINO (CDI + 3,5%) e CRI Haddock Lobo (IPCA + 5,575%).

A estratégia de gestão do fundo visa aprimorar a estrutura de capital e reduzir a alavancagem de forma gradual, o que pode envolver reciclagem de ativos e busca por maior eficiência financeira. No portfólio, agosto foi marcado pela reconfiguração contratual do ativo BM336, com a prorrogação do contrato da Vinci Compass até 2030, ajustando o aluguel para R$ 318/m², frente aos R$ 228/m² anteriores, além da assinatura de novos contratos de locação para áreas no ativo.

Destaques recentes incluem também a renovação do contrato da ocupante Austral, com prazo até agosto de 2030, e a transição de alguns sublocatários para contratos diretos com o fundo, fortalecendo sua composição contratual e de receita.

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