
O VRTA11 anunciou a manutenção de seus dividendos em R$ 0,85 por cota pelo décimo mês consecutivo, reforçando a previsibilidade de rendimentos do fundo de recebíveis. A distribuição referente a outubro de 2024 foi confirmada pela gestora, indicando continuidade da estratégia de pagamentos estáveis.
Com a cotação em torno de R$ 79,30, o dividend yield mensal é de 1,07%, patamar que, no ciclo anterior, correspondeu a aproximadamente 113% do CDI. Esse desempenho reforça a atratividade do fundo em relação a títulos atrelados à taxa básica, especialmente para investidores que buscam renda recorrente.
Quando receber os dividendos do VRTA11? O pagamento está agendado para 15 de outubro. Têm direito aos proventos os investidores posicionados até o fechamento de 30 de setembro. Quem comprou as cotas após essa data passa a ter direito apenas na próxima distribuição, desde que mantenha as posições até o fim de outubro.
Como está a performance do fundo? Em agosto, o VRTA11 apurou resultado de R$ 11,8 milhões, suficiente para sustentar a política de distribuição. A gestora Fator mantém uma reserva de R$ 0,72 por cota, destinada a complementar pagamentos futuros e suavizar eventuais oscilações na geração de caixa.
A posição de caixa encerrou agosto em R$ 28 milhões, o equivalente a 2,1% do patrimônio líquido. Os recursos têm dupla finalidade: apoiar a manutenção dos dividendos e financiar novas alocações, com a gestão avaliando oportunidades que superam R$ 50 milhões em valor agregado.
Quais as movimentações na carteira? O fundo adquiriu R$ 9,2 milhões do CRI Epitácio (remuneração de CDI + 4,0% ao ano), ao mesmo tempo em que desinvestiu de CRIs da Gafisa II (R$ 8,7 milhões), Patrimônio (R$ 1,7 milhão) e Residence Entreserras (R$ 5,8 milhões). Essas trocas visam otimizar risco-retorno e preservar a capacidade de distribuição.
Também foi liquidada antecipadamente uma operação compromissada reversa de R$ 100,7 milhões. O saldo atual dessas operações soma R$ 67,4 milhões, com vencimento para dezembro de 2025 e custo de CDI + 0,74% ao ano, contribuindo para uma estrutura financeira mais eficiente e sustentável em termos de fluxo de caixa e manutenção de dividendos.