O FI-Infra SNID11 da Suno Asset anunciou distribuição de dividendos de R$ 0,13 por cota em dezembro, mantendo o patamar de novembro. Em 2024, os proventos foram revisados duas vezes: de R$ 0,11 (janeiro a abril) para R$ 0,12 (maio a outubro) e, posteriormente, para R$ 0,13, reforçando a consistência da política de rendimentos do fundo.
Com base na cotação de R$ 10,74 no fechamento de novembro, o valor distribuído implica dividend yield mensal de 1,21%. O montante permanece dentro do guidance da gestora para o segundo semestre, que projeta pagamentos entre R$ 0,10 e R$ 0,13 por cota. Essa previsibilidade é um dos fatores que sustentam o interesse de investidores em renda passiva.
O pagamento será realizado em 23 de dezembro para investidores posicionados até o fim do pregão de segunda-feira (15). Compras a partir de terça-feira (16) conferem direito aos proventos somente na próxima distribuição, em janeiro. Esse cronograma segue a prática do mercado, com datas de corte claras para a elegibilidade aos dividendos.
Como funciona a estratégia do FI-Infra SNID11? O fundo possui patrimônio líquido de R$ 74,7 milhões, alocado em 48 ativos de 38 emissores. A carteira tem 83,5% em debêntures incentivadas, com spread médio de CDI + 2,15% e duration de 5,4 anos. Há ainda R$ 10 milhões em debêntures comuns, remuneradas a CDI + 3,30%, compondo um perfil equilibrado entre retorno e risco.
Por que o setor atrai investidores? As debêntures incentivadas financiam projetos de infraestrutura e contam com isenção de imposto de renda para pessoa física, o que eleva o retorno líquido. Na semana passada, o fundo marcou máximas históricas ajustadas por dividendos, impulsionado pela perspectiva de maior investimento em infraestrutura e pela previsibilidade de fluxo de caixa em ambiente de Selic elevada.
Além da atratividade fiscal, a combinação de duration moderada e spreads acima do CDI contribui para mitigar volatilidade e sustentar o carrego. Para investidores que buscam renda recorrente, o SNID11 se posiciona como alternativa com distribuição estável, aderente ao guidance e com potencial de preservação de capital em cenários de juros ainda elevados, reforçando o papel dos dividendos na estratégia de longo prazo.
