
O FII RBVA11 anunciou a conclusão da venda de um imóvel localizado no bairro Jardim Tietê, em São Paulo, atualmente alugado à Caixa Econômica Federal.
A operação do RBVA11, que totalizou R$ 5,5 milhões, faz parte da estratégia de reciclagem de ativos do fundo, gerando um ganho de capital de aproximadamente R$ 572 mil e contribuindo para a redução da exposição ao setor financeiro na carteira.
O valor negociado equivale a R$ 5.863,54 por metro quadrado, sendo que a primeira parcela de R$ 1,5 milhão foi quitada na assinatura da escritura. As demais parcelas, de R$ 1 milhão cada, serão pagas de forma mensal, ao longo de cinco meses.
Essa venda elevou a rentabilidade do fundo imobiliário RBVA11, com uma taxa interna de retorno (TIR) anual de 11,87%, equivalente a um retorno de IPCA + 6,07% ao ano ou CDI + 3,26%, considerando fluxo de caixa e valorização do ativo.
Segundo o relatório do fundo, a transação ficou 14,2% acima do custo de aquisição de R$ 4,8 milhões, além de superar em 23,6% o valor do último laudo de avaliação patrimonial do imóvel, emitido em dezembro de 2024.
Essa melhora no valor de venda reforça a estratégia do FII RBVA11 de otimizar seu portfólio por meio de vendas vantajosas, que já totalizaram R$ 225,4 milhões em 22 imóveis vendidos, gerando ganhos de capital de R$ 70,5 milhões e valorização adicional de R$ 42,5 milhões.
O dinheiro obtido na venda será incorporado à distribuição extraordinária do fundo imobiliário, que projeta um pagamento de R$ 0,09 por cota neste semestre.
Essa estratégia de desinvestimento tem como objetivo também diversificar ainda mais fontes de receita, reduzindo a exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 26% do portfólio, enquanto nenhum inquilino individual responde por mais de esse percentual na receita contratada.
Com a venda de ativos ocupados por operações bancárias, o RBVA11 busca fortalecer sua carteira e ampliar a diversificação de fontes de renda, reforçando sua estratégia de valorização e gestão de risco. A realização desses negócios reflete uma postura proativa diante do cenário de mercado, reposicionando o fundo para maior solidez e rentabilidade.