O fundo imobiliário HGLG11 reportou uma receita total de R$ 53,692 milhões em maio, equivalente a R$ 1,59 por cota. Este resultado gerou um lucro de R$ 43,312 milhões, ou R$ 1,28 por cota, refletindo uma performance sólida no mês recente.
Entre os fatores que impulsionaram esse desempenho, destaca-se a influência extraordinária da segunda parcela da venda parcial do imóvel HGLG Duque de Caxias, que contribuiu com um impacto adicional de R$ 0,22 por cota, sendo aproximadamente R$ 0,15 referentes a um lucro já ajustado pela correção monetária de uma obrigação relacionada à aquisição parcial do Syslog Galeão.
A distribuição de dividendos do HGLG11 atingiu R$ 1,10 por cota, totalizando R$ 37,166 milhões pagos aos cotistas em 13 de junho de 2025. Além dos resultados financeiros, o fundo avançou na redução da vacância física, ao firmar um contrato com a Ceva no imóvel G300, localizado em Itupeva, o que eliminou completamente a vacância física daquele ativo. Como consequência, a vacância física do fundo caiu de 20,5%, registrada em maio de 2023, para o atual patamar de 3,5%, o menor desde fevereiro de 2017.
HGLG11: perspectivas futuras e estratégias de expansão
Para os próximos meses, o HGLG11 projeta uma expansão no ativo Torino, com a incorporação de 2.004 m² de área bruta locável (ABL), prevista para junho. Também aguardam desocupações na mesma unidade por parte da Westwing e da Plastic Omnium, nos meses de junho e novembro, respectivamente, após o término dos prazos de aviso prévio. Com esses movimentos, a expectativa é de que a vacância física do portfólio atinja aproximadamente 3,6% até novembro.
Ajustes contratuais também estão em andamento, com revisões de mais de 17 mil m² de ABL e reajustes em contratos de mais de 171 mil m², realizados em maio. Ainda em relação às obras, o galpão G100, localizado em Simões Filho, já cumpriu mais de 70% de sua execução, com desafios pontuais na pavimentação do entorno e na construção de contenções externas.
Na gestão de endividamento, o HGLG11 encerrou maio com uma alavancagem financeira de 11,7% sobre o portfólio. Essa estratégia busca apoiar a expansão do fundo sem comprometer a solidez de sua estrutura de capital.
O fundo imobiliário HGLG11 continua focado na otimização do portfólio e na manutenção de sua rentabilidade. A expectativa é de uma manutenção da baixa vacância, com estratégias de expansão e reajustes contratuais que preservam a rentabilidade, além da continuidade nas obras de melhorias e construções. A atratividade do ativo e a estratégia de alavancagem controlada reforçam as perspectivas de crescimento sustentável nesse cenário de recuperação do mercado de imóveis comerciais.