O HGLG11 apresentou resultado distribuível de R$ 32,246 milhões em outubro de 2025, abaixo dos R$ 36,939 milhões registrados em setembro. A receita total somou R$ 40,907 milhões, o que equivale a R$ 1,21 por cota. Após despesas, o resultado líquido mensal foi de R$ 0,95 por cota, indicando um recuo no desempenho operacional frente ao mês anterior.
Os proventos foram mantidos em R$ 1,10 por cota, com pagamento em 14 de novembro aos cotistas do HGLG11. A gestora destacou uma receita extraordinária de R$ 0,02 por cota, decorrente da redução da exposição a outros fundos imobiliários. Como efeito, a reserva acumulada encolheu para R$ 0,35 por cota.
No portfólio, houve troca de inquilinos sem impacto na vacância do ativo Syslog: a Shineducs substituiu a Westing no mesmo módulo. Em São José dos Campos, a entrada da Hubhouse aumentou a ocupação para 2,8%, sinalizando evolução gradual no aproveitamento dos espaços. A gestão segue focada em reposicionar áreas e capturar demanda em nichos defensivos.
Novas desocupações estão no radar e devem pressionar a taxa de vacância ao longo dos próximos trimestres. Estão previstas as saídas de Exito, Roja e Eletrobras no Syslog, além da Plastic Omnium em São José dos Campos e da Memodoc em Duque de Caxias. Em janeiro, a TLS deixará o ativo CLE, seguida da RV Imola em Ribeirão Preto, em fevereiro.
A projeção da gestora indica que a vacância física do HGLG11 pode alcançar 4,6% em fevereiro de 2026, refletindo a agenda de vencimentos e desmobilizações. A estratégia comercial inclui negociação com atuais ocupantes e prospecção de novos locatários para mitigar impactos e preservar o fluxo de caixa.
No campo financeiro, a alavancagem encerrou o mês em 12,1% sobre o portfólio, chegando a 14,3% ao incluir as dívidas das SPEs. As obras do HGLG Simões Filho avançam, com a Fase 01 em 99,06% de conclusão, o que pode destravar renda futura. Na captação, a 10ª emissão arrecadou R$ 6,9 milhões via direito de preferência e R$ 548 mil em sobras, reforçando a estrutura de capital do fundo.
