O HGRE11 registrou lucro líquido de R$ 15,109 milhões em setembro, alta de 12,5% em relação aos R$ 13,426 milhões de agosto. A receita total somou R$ 17,825 milhões no período, frente a despesas de R$ 2,715 milhões, refletindo sólida eficiência operacional e resultados recorrentes consistentes.
Com base nesse desempenho, o fundo imobiliário HGRE11 distribuiu R$ 10,045 milhões em proventos, equivalentes a R$ 0,85 por cota, pagos em outubro. A capacidade de geração de caixa foi reforçada por eventos não recorrentes, contribuindo para a manutenção do patamar de distribuição.
Duas operações impulsionaram o resultado mensal. O fundo recebeu a nona parcela da comercialização do imóvel Brasilinterpart, adicionando cerca de R$ 0,01 por cota. Já a terceira parcela da venda do Edifício Faria Lima trouxe um incremento de R$ 0,41 por cota, reforçando o resultado e apoiando os proventos.
Atualizações da carteira do HGRE11
A carteira segue diversificada, com 13 propriedades distribuídas em três estados e mais de 145 mil m² de ABL. A concentração permanece em escritórios na região metropolitana de São Paulo, com 87% do patrimônio alocado em empreendimentos padrão A a AAA, evidenciando foco em ativos de qualidade.
Novos locatários contribuíram para a melhora de ocupação. A Funchal ingressou no Cenesp e o escritório Caique Castro Advogados passou a ocupar 578 m² no ativo Jatobá. A vacância física recuou para 7,7% e a vacância financeira para 5,1%, consolidando o avanço no nível de ocupação e na geração de receitas.
O fundo avança na renovação antecipada com a Totvs no edifício Sêneca. O contrato atual vence em março de 2027, mas já há acordo comercial para prorrogação. A Totvs, maior inquilina do portfólio, é vista como âncora relevante para a estabilidade de caixa e previsibilidade de receitas do HGRE11, o que tende a sustentar a distribuição de proventos e a qualidade do portfólio no médio prazo.