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Itaú anuncia bonificação bilionária; veja o valor e outros detalhes

Itaú (ITUB4)

Itaú (ITUB4). Foto: Agência Brasil.

O Itaú Unibanco aprovou uma bonificação em ações de R$ 12,85 bilhões, elevando o capital social de R$ 124 bilhões para cerca de R$ 136,9 bilhões. A operação será feita via capitalização de reservas estatutárias de lucros, sem entrada de novos recursos no caixa. A medida busca ajustar a base acionária e manter a atratividade do papel, sem alterar o valor econômico da companhia.

A bonificação será distribuída na proporção de 3%, ou seja, três novas ações para cada cem papéis detidos pelos investidores. No total, serão emitidas mais de 321 milhões de ações escriturais, sendo aproximadamente 163,6 milhões ordinárias e 157,5 milhões preferenciais. Esse movimento dilui o preço por ação, mas preserva o valor proporcional de cada participação.

Quais são as datas-chave? Os investidores com posição em 23 de dezembro no Brasil e 29 de dezembro nos Estados Unidos terão direito à bonificação. As ações passam a ser negociadas “ex-direito” a partir de 26 de dezembro, e a efetiva inclusão dos novos papéis nas carteiras ocorrerá em 30 de dezembro. Esses marcos são essenciais para quem busca participar da distribuição.

No que diz respeito à remuneração, o banco manterá o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) mensais de R$ 0,01765 brutos por ação e o dividendo mínimo anual de R$ 0,022 para as preferenciais. Com o aumento de 3% no número de ações em circulação, o desembolso total mensal em JCP será ajustado proporcionalmente, preservando a política de distribuição.

Além da bonificação, a gestão reforça a disciplina de capital e a previsibilidade nos repasses aos acionistas. Essa estabilidade tende a beneficiar investidores de longo prazo, que buscam fluxo de rendimentos e exposição ao setor bancário. A iniciativa também amplia a liquidez dos papéis na bolsa.

Em síntese, a bonificação de 3% não altera o valor total investido, mas aumenta a quantidade de ações detidas, ajustando preços e mantendo a participação relativa. Para aproveitar o benefício, é crucial observar as datas de corte e o início da negociação “ex-direito”. A manutenção da política de JCP e dividendos sustenta a atratividade do ativo.

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