A Itaúsa (ITSA4) aprovou uma bonificação gratuita que movimentará R$ 2,5 bilhões em 2025, com a emissão de 219,9 milhões de novas ações. A operação amplia a base acionária da holding controladora do Itaú (ITUB4) sem exigir aportes adicionais dos investidores. Com a conclusão do processo, o capital social passará para R$ 83,689 bilhões, reforçando a estrutura de capital e a liquidez dos papéis no mercado.
Os investidores receberão duas ações novas para cada 100 papéis da mesma classe mantidos em carteira na data de corte. Essa proporção busca manter a participação relativa dos acionistas, sem efeito econômico imediato no valor total investido. A negociação das ações passará a ocorrer ex-bonificação na B3 a partir de 19 de dezembro de 2025.
Quem tiver posição em ITSA4 até o fechamento de 18 de dezembro de 2025 terá direito às novas ações. O depósito das ações da Itaúsa está previsto para 23 de dezembro de 2025, diretamente nas contas de custódia. Cada papel bonificado terá valor contábil de R$ 11,370033972, referência usada para escrituração e ajustes contábeis.
Além da bonificação, a empresa confirmou R$ 8,722 bilhões em proventos previamente aprovados. Os dividendos somam R$ 8,522 bilhões, o equivalente a R$ 0,775364 por ação, com pagamento agendado para 19 de dezembro de 2025. Esse fluxo reforça o histórico de distribuição relevante da companhia.
A holding também aprovou R$ 200 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), equivalentes a R$ 0,0182 por papel, com pagamento até 30 de abril de 2026. O JCP, diferentemente dos dividendos, tem efeito fiscal específico para a companhia, mantendo a atratividade do retorno total ao acionista.
Para os investidores, a bonificação não altera o valor proporcional da posição, mas aumenta a quantidade de ações, o que pode melhorar a liquidez. Já os proventos, somados, consolidam a política de remuneração da Itaúsa e sustentam o interesse de longo prazo nas ações da Itaúsa.
A bonificação será na proporção de 2 para 100, com data-com e data ex definidas, além de registro do valor contábil por papel. A distribuição de dividendos e JCP complementa o pacote de retorno ao investidor, fortalecendo a tese de renda passiva nas ações da Itaúsa.
