A Nvidia reportou lucro líquido de US$ 31,9 bilhões no terceiro trimestre fiscal de 2025, superando as projeções do mercado e reforçando a confiança dos investidores.
O desempenho confirma o apetite contínuo por soluções de computação avançada, com foco em IA e aceleração de workloads críticos. A combinação de demanda robusta e execução operacional elevou os principais indicadores.
No período, a receita total atingiu US$ 57 bilhões, acima das estimativas iniciais de US$ 54 a US$ 55 bilhões. O avanço trimestral de 22% reflete a expansão de contratos com provedores de nuvem e empresas que escalam modelos de IA generativa. A melhora de mix e a oferta de GPUs de última geração contribuíram para margens mais sólidas.
O lucro por ação ficou em US$ 1,30, superando a expectativa de US$ 1,25 e acima dos US$ 1,08 registrados no trimestre anterior. Esse resultado demonstra disciplina de custos e ganhos de eficiência em supply chain, além da forte alavancagem operacional frente ao crescimento de receita.
Quais segmentos impulsionaram os resultados da Nvidia? As plataformas de inteligência artificial e GPUs para infraestrutura de nuvem lideraram o desempenho. O negócio de data centers manteve expansão acelerada, sustentado por treinamentos de modelos e cargas de inferência em escala. Em paralelo, soluções de software e ecossistema reforçaram o valor agregado por cliente.
“A demanda por computação continua acelerando e se multiplicando tanto no treinamento quanto na inferência — ambos crescendo exponencialmente. Entramos no ciclo virtuoso da IA. O ecossistema de IA está escalando rapidamente”, afirmou Jensen Huang, fundador e CEO da empresa. A fala reforça a tese de longo prazo ancorada em ciclos de atualização de hardware e pilhas de software otimizadas.
Nos primeiros nove meses do ano fiscal de 2026, a companhia devolveu US$ 37 bilhões aos investidores via recompras e dividendos.
A Nvidia ainda anunciou dividendo trimestral de US$ 0,01 por ação, com pagamento em 26 de dezembro de 2025 para acionistas registrados até 4 de dezembro de 2025. A iniciativa sinaliza confiança na geração de caixa futura e continuidade do retorno de capital.