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Fundo imobiliário paga dividendos de 1,14% ao mês; veja valor e resultados do mês

Fundo imobiliário paga dividendos de 1,14% ao mês; veja valor e resultados do mês
Fundos de investimento RBRX11. Foto: Unsplash

O RBRX11 encerrou outubro em um ambiente de recuperação no mercado de fundos imobiliários, amparado pela alta do IFIX e pela desaceleração das pressões inflacionárias. O cenário favoreceu a reprecificação de ativos e abriu espaço para novas alocações com prêmio de risco atrativo, reforçando a estratégia da gestora de capturar renda e ganho de capital em diferentes ciclos.

Ao longo do mês, o fundo investiu R$ 4 milhões em dois Certificados de Recebíveis Imobiliários de Pernambuco. Os títulos, com vencimentos em 2028 e 2029, pagam CDI + 5% ao ano, com garantias aprovadas pela área de crédito da RBR Asset. Essa alocação busca fortalecer a geração de caixa recorrente e diversificar o risco de crédito do portfólio.

No fim de outubro, o RBRX11 recebeu os ativos provenientes do RBRF11, movimento integrante do processo de fusão entre os veículos. A gestora sinalizou um reposicionamento da carteira incorporada para elevar a distribuição de proventos no curto prazo, mantendo disciplina na originação e na gestão ativa.

Dividendos e rentabilidade do RBRX11

Em novembro, o fundo distribuiu R$ 0,09 por cota aos investidores com data-base em 14 de novembro e pagamento em 25 de novembro. Os proventos são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que aumenta a atratividade do fluxo de renda mensal para o cotista de varejo.

Tomando como referência o preço de fechamento de outubro, de R$ 7,84 por cota, o dividend yield mensal ficou em cerca de 1,14%. Esse resultado reflete tanto a alocação em crédito quanto o efeito positivo do mercado na precificação dos ativos.

Impactos da incorporação do RBRF11

O RBRF11 deixou de negociar na B3 em outubro e suspendeu os dividendos durante a transição. O encerramento definitivo está previsto para dezembro, com a liquidação do caixa remanescente e a entrega das cotas do RBRX11 aos antigos cotistas do fundo incorporado.

A fusão elevará o patrimônio líquido consolidado para aproximadamente R$ 1,47 bilhão, somando mais de 130 mil cotistas. Esse ganho de escala pode posicionar o veículo entre os três maiores FIIs multiestratégia do país, abrindo espaço para negociações mais eficientes e maior liquidez.

Como medida de ajuste, a taxa de gestão será reduzida temporariamente de 1,1% para 0,8% ao ano nos seis primeiros meses após a incorporação, favorecendo a distribuição e a eficiência operacional.

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