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SNAG11 mantém dividendos, lucra mais em novembro e ajusta carteira; veja

SNAG11 mantém dividendos, lucra mais em novembro e ajusta carteira; veja
SNAG11: Fiagro aumenta lucro novamente e divulga 3 mudanças na carteira. Foto: Pixabay

O SNAG11, fundo imobiliário de crédito gerido pela Suno Asset, reportou resultado líquido de R$ 17,671 milhões em novembro, acima dos R$ 17,519 milhões de outubro. Em linha com sua política de previsibilidade, a gestão manteve o dividendo mensal em R$ 0,13 por cota, mesmo em um ambiente de juros elevados e ciclo de alta da Selic. O pagamento ocorreu na terça-feira (23), preservando a consistência na distribuição.

A manutenção do patamar de proventos reflete a combinação entre cenário macro e reservas do fundo. Segundo a gestão, o valor de R$ 0,13 por cota é o piso projetado para os próximos meses, assegurando estabilidade de renda aos cotistas do SNAG11 enquanto as condições de mercado seguem desafiadoras.

Todos os ativos do portfólio permanecem com adimplência integral, sem indícios de elevação de risco no curto e no médio prazos. O fundo foi estruturado como um dos primeiros Fiagros híbridos do mercado, com foco em financiar o agronegócio brasileiro e diversificar fontes de receita. Essa abordagem tem contribuído para resiliência e distribuição regular de resultados.

Movimentações de novembro incluíram três operações estratégicas. A gestão vendeu R$ 3 milhões do CRA Boa Safra a CDI + 2,76%, capturando ganho de capital em relação ao custo de CDI + 3,0%. Em seguida, reduziu posição no CRA Leitíssimo II em R$ 3 milhões a CDI + 3,66%, abaixo do custo de CDI + 4,0%, ajustando risco-retorno da carteira conforme a curva de juros.

Em paralelo, o fundo adquiriu cotas do SNFZ11 no mercado secundário a R$ 9,88 cada, elevando a exposição total ao ativo para 4,8% do patrimônio. A movimentação busca otimizar o carrego e diversificar o portfólio com instrumentos de crédito do agronegócio.

Resumo: resultado robusto, dividendos em linha com o piso e disciplina na alocação. O SNAG11 segue priorizando previsibilidade de proventos, controle de risco e liquidez tática, em um contexto de Selic elevada e spreads ainda atrativos no crédito do agro. Entre as palavras de destaque do período, a gestão evidenciou a manutenção da adimplência e a estratégia de diversificação.

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