O Fiagro SNAG11 encerrou 2025 cotado a R$ 11,14, marcando nova máxima histórica na sessão de terça-feira (30). O desempenho no ano foi expressivo: a alta de 23,64% sobre o fechamento de 2024, quando valia R$ 9,01, reforça a tração do ativo no mercado.
Com os proventos somando R$ 1,38 por cota ao longo do ano, a rentabilidade total anual deve superar 40%, consolidando o fundo entre os destaques do segmento. A trajetória de distribuição foi ascendente ao longo do ano: os pagamentos começaram em R$ 0,11 por cota de janeiro a agosto, avançaram para R$ 0,12 em setembro e outubro e alcançaram R$ 0,13 em novembro e dezembro.
Esse padrão de progressão indica gestão ativa do fluxo de caixa e eficiência operacional, contribuindo para a percepção de resiliência do SNAG11 em ambientes de mercado variados.
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Com patrimônio líquido de R$ 626,8 milhões, equivalente a R$ 10,32 por cota, o fundo apresenta base robusta e pulverizada. A carteira reúne 264 devedores, com spread médio de CDI + 3,69% e duration de 4,84 anos, combinando retorno ajustado ao risco e previsibilidade. A exposição setorial privilegia soja e laticínios, em linha com a dinâmica do agronegócio brasileiro.
Destaque para um CRA da Leitíssimo, que representa 9% do patrimônio, compondo um bloco relevante de lastro em laticínios. Entre as palavras-chave secundárias do setor, o foco em CRA e agronegócio ajuda a diversificar receitas e mitigar riscos por meio de diferentes cadeias produtivas. Essa abordagem multissetorial reforça a estabilidade da carteira no longo prazo.
Perspectivas para 2026 permanecem construtivas. O IBGE projeta safra menor, mas com crescimento na produção de soja, o que sustenta demanda por financiamento e manutenção de spreads atrativos. A procura global por alimentos segue em alta, enquanto as exportações brasileiras mantêm o país em posição competitiva.
Nesse contexto, o SNAG11 se posiciona como referência, ao combinar estrutura simples, governança sólida e política disciplinada de originação. A diversificação de devedores, o controle de duration e o perfil de risco ajustado ao CDI oferecem base para continuidade de resultados, ainda que sujeita às condições macro e climáticas.
