O SNCI11 encerrou setembro de 2024 com resultado final de R$ 5,139 milhões, acima dos R$ 5,054 milhões de agosto, reforçando a tendência de melhora operacional e de liquidez. No mês, o fundo atingiu recorde anual de volume médio diário negociado, chegando a R$ 807 mil, favorecendo a formação de preço e a entrada de novos investidores.
No detalhamento do desempenho, o resultado foi composto por R$ 4,284 milhões do período corrente e R$ 854,9 mil provenientes de lucros acumulados. As receitas distribuíveis totalizaram R$ 5,164 milhões, enquanto as despesas somaram R$ 879,6 mil, evidenciando controle de custos e eficiência na gestão de caixa do SNCI11.
Em proventos, o fundo distribuiu R$ 4,2 milhões, equivalentes a R$ 1,00 por cota. Esse patamar permanece em linha com o guidance projetado de R$ 1,00 a R$ 1,10 por cota para o quarto trimestre de 2025, sinalizando consistência na geração de caixa e estabilidade na política de distribuição aos cotistas.
Entre os aportes efetuados, o fundo destinou R$ 160 mil à segunda tranche do CRI LocPay Sênior, com taxa prefixada de 23,87%, e R$ 1,88 milhão ao CRI MZM V, indexado ao IPCA + 12,95%. A gestão segue priorizando a recuperação de ativos especiais e a maturação dos projetos MZM, Supreme Garden e Gafisa Sorocaba, buscando otimizar retornos ajustados ao risco.
Do lado das alienações, foram vendidos R$ 4,99 milhões do CRI GPA V, R$ 3,69 milhões do CRI Copagril, R$ 490 mil do CRI Primato e R$ 4,57 milhões do CRI MZM IV. Houve ainda a quitação integral do CRI Carvalho Hosken, no montante de R$ 5,05 milhões, contribuindo para reciclagem de portfólio e reforço de liquidez.
Ao fim de setembro, o fundo apresentou caixa de R$ 28,1 milhões e alavancagem líquida de 11,64%, patamar considerado conservador para a classe. Com liquidez crescente e disciplina na alocação, o SNCI11 sustenta trajetória de resultados, equilibrando distribuições e robustez financeira para capturar oportunidades no mercado de crédito imobiliário.
