VISC11 mantém proventos de R$ 0,81 por cota pelo sexto mês seguido, com data de corte em 28 de novembro e pagamento em 12 de dezembro de 2025. Os rendimentos do VISC11 seguem isentos de Imposto de Renda e refletem o resultado operacional de outubro, reforçando a previsibilidade do fluxo de caixa para os cotistas. Apenas investidores posicionados até o fim do pregão desta sexta-feira (28) terão direito ao recebimento, conforme a política do fundo.
Com a cota a R$ 109,72, o pagamento implica dividend yield mensal de 0,738%, nível compatível com o histórico recente. A manutenção do patamar está alinhada à projeção da gestão de R$ 0,80 a R$ 0,85 por cota até dezembro de 2025, ainda que não constitua garantia de rentabilidade.
Além do desempenho corrente, o fundo imobiliário VISC11 apresenta base ampla de investidores, com 337.631 cotistas e valor de mercado próximo de R$ 3,1 bilhões. Em outubro, o patrimônio líquido era de R$ 3,5 bilhões, enquanto as participações em shopping centers somavam R$ 4 bilhões, distribuídas por diferentes praças e perfis de consumo.
As aplicações financeiras totalizam R$ 220,1 milhões, dos quais R$ 213,9 milhões estão alocados em títulos públicos e fundos DI com liquidez diária, garantindo colchão de caixa para obrigações e oportunidades. Outros R$ 6,1 milhões estão investidos em cotas de FIIs, promovendo diversificação tática.
Desempenho operacional: resultados e vendas em alta
- O NOI Caixa atingiu R$ 96/m² em setembro, avanço de 10,5% em relação a 2024. Ajustado pela composição atual do portfólio, o crescimento foi de 11,2%, refletindo melhora de ocupação e eficiência na gestão.
- As vendas por metro quadrado chegaram a R$ 1.338/m², alta de 3,5% na base anual, reforçando a resiliência do varejo físico. O volume médio diário de negociação ficou em R$ 4,6 milhões em outubro, com giro de 3% das cotas na B3, sinalizando liquidez consistente.
Para o investidor, a continuidade de proventos em R$ 0,81 indica disciplina na distribuição e aderência às metas da gestão. Embora o guidance aponte estabilidade entre R$ 0,80 e R$ 0,85 por cota até 2025, é essencial lembrar que resultados passados não asseguram retornos futuros e que a performance depende do ciclo do varejo, da inflação e da execução operacional do VISC11.