O XPLG11 registrou lucro de R$ 31,69 milhões em novembro de 2025, avanço de 24% frente a outubro. As receitas somaram R$ 36,94 milhões, contra despesas de R$ 5,25 milhões, sustentando margem sólida. O fundo segue com estratégia ativa de portfólio e gestão de caixa, preservando competitividade em um cenário de juros em queda e demanda logística resiliente.
Em distribuição, o fundo anunciou R$ 0,82 por cota para cotistas com posição até 28 de novembro, equivalente a dividend yield anualizado de 9,42%, considerando o preço de R$ 104,46. O pagamento ocorre em 12 de dezembro, reforçando a disciplina na geração de renda. O NE Logistic FII, veículo controlado, mantém R$ 2,60 por cota em resultados não distribuídos, contribuindo para previsibilidade de fluxo.
No portfólio, houve mudanças relevantes. No Syslog Galeão (Duque de Caxias-RJ), a Eletrobras e a Roja rescindiram contratos dos módulos C2 e C4, liberando 1.888 m² de ABL. A vacância adicional é administrável, com foco em realocação e preservação de cap rate.
Em Piracicaba (SP), no CLP, a Mobis desocupou os módulos 3 e 4, e a área de 5.358 m² foi imediatamente ocupada pela Caterpillar. A rápida substituição mitiga impacto de vacância e sustenta a renda contratual do fundo.
Foram reconhecidos R$ 8,8 milhões em “Lucros Imobiliários” pela venda de 49% do Syslog Galeão, referente à parcela final do negócio fechado em maio. O ganho reforça a estratégia de reciclagem de portfólio, com cristalização de valor.
Adicionalmente, o fundo registrou R$ 3,3 milhões relativos à venda do ativo MM2 pelo NE Logistic FII, conforme comunicado de janeiro de 2025, incrementando o resultado do período. A 8ª emissão segue o cronograma, com volume-alvo de R$ 1,1 bilhão anunciado em outubro de 2025 e preferência já somando R$ 1,6 milhão até 28 de outubro.
Por fim, seguem as negociações para aquisição de ativos de RBRL11 e RDLI11, avaliados em R$ 1,5 bilhão, o que pode ampliar a escala e diversificação do XPLG11, mantendo a tese de renda e ganhos de capital.