O XPML11 reportou resultado líquido de R$ 52,73 milhões em agosto de 2025, abaixo dos R$ 66,57 milhões de julho. A receita total somou R$ 62 milhões, com R$ 59,34 milhões oriundos das operações imobiliárias principais. As despesas operacionais atingiram R$ 9,27 milhões, mantendo a disciplina de custos em linha com o histórico recente.
As fontes secundárias de receita incluíram R$ 737,06 mil de aplicações em renda fixa e R$ 1,9 milhão de investimentos em outros fundos do setor. Esses fluxos complementares ajudaram a suavizar a queda mensal do resultado, ainda que a dinâmica principal siga concentrada nos shoppings do portfólio.
A distribuição de proventos permaneceu robusta, totalizando R$ 52,18 milhões aos cotistas. Os pagamentos dos dividendos do XPML11 ocorreram em 25 de setembro, no valor de R$ 0,92 por cota, refletindo a geração de caixa recorrente do fundo e o foco em manutenção de rendimento.
O saldo não distribuído foi de R$ 0,45 por cota, considerando também os resultados dos fundos controlados Internacional Guarulhos e NeoMall FII, com participações nos shoppings Internacional Guarulhos e Grand Plaza. Esse colchão reforça a previsibilidade de distribuição nos próximos meses.
Indicadores operacionais do XPML11
Indicadores operacionais mostraram resiliência: vendas por metro quadrado alcançaram R$ 1.597/m², alta de 10,3% versus agosto de 2024, enquanto o NOI Caixa/m² subiu 6,1%, para R$ 128/m². Os índices Same Store Sales (+3,5%) e Same Store Rent (+1,6%) avançaram, sinalizando evolução de performance em bases comparáveis.
O cenário do varejo permaneceu estável em agosto, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado. Apesar da queda real de 1,4% no faturamento anual, o crescimento nominal de 3,5% foi impulsionado por liquidações de inverno e pela Semana do Brasil, favorecendo o tráfego e as vendas em shoppings.
O portfólio do XPML11 abrangia 26 shopping centers, com ABL total de 964 mil m² e mais de 5 mil lojas. A ABL própria somava aproximadamente 330 mil m², reforçando a diversificação geográfica e de inquilinos, fatores essenciais para mitigar volatilidade setorial.
